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Neblina tóxica obriga Bangcoc a fechar mais de 450 escolas

Prefeitura usa drones para dispersar líquidos contra poluentes e pede a moradores para não queimarem incenso no Ano Novo chinês

Por Da Redação
Atualizado em 30 jan 2019, 17h19 - Publicado em 30 jan 2019, 15h24
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  • Uma neblina tóxica obrigou AS autoridades de Bangcoc, capital da Tailândia, a fechar 450 escolas da cidade nesta quarta-feira, 30. A crise provocada pela poluição fora de controle é fonte de preocupação para a população, que culpa o governo por suposta passividade.

    A fumaça escura envolve Bangcoc há semanas, forçando seus moradores a usarem máscaras, já escassas no comércio da região,  Entre as razões dadas por autoridades para a neblina tóxica estão o tráfego excessivo de automóveis e motocicletas, a expansão se limites às construções civis, a queima de campos de colheita e a poluição de fábricas.

    Nos últimos dias, o governo começou a adotar medidas para atenuar o problema, como jogar água em viadutos, em uma tentativa de absorver micropoluentes. Além disso, pediu aos moradores para não queimarem incensos e papel durante as celebrações do ano novo chinês, que será comemorado no próximo dia 5 de fevereiro.

    Nesta quarta-feira, diante do agravamento da situação, a Administração Metropolitana de Bangcoc subiu o tom em seus alertas e ordenou que todas as escolas públicas da cidade permaneçam fechadas até sexta-feira 5.

    “A situação estará ruim até 3 ou 4 de fevereiro, então decidi fechar as escolas”, disse o prefeito de Bangcoc, Aswin Kwanmuang, acrescentando que a medida visa também retirar das ruas os carros que levariam crianças e adolescentes para as aulas.

    Entre três e quatro bairros da cidade foram “severamente atingidos pela neblina”, acrescentou Kwanmuang, avisando que provavelmente expedirá um aviso desaconselhando exercícios físicos em parques.

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    Drones serão inseridos na operação de emergência, dispersando uma solução líquida de açúcar no ar, que ajudaria a limpar partículas microscópicas de poluição. Segundo o jornal The Guardian, não há nenhuma declaração sobre a eficiência da medida, dada a escala da névoa.

    Um serviço de monitoramento de qualidade do ar, o Air Visual, classificou o de Bangcoc na escala 171, de “prejudicial”, contra 156 no meio do mês de janeiro. O ar deixa de ser considerado saudável na faixa entre 151 e 200 IQA, quando a concentração de certos poluentes excede o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

    A medição é mais alta do que em algumas cidades da China, mas ainda menor do que a da capital da Índia, Nova Délhi. A diretora do Greenpeace na Tailândia, Tara Buakamsri, disse que os níveis são os piores “em pelo menos um ano”.

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