A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, anunciou 1,5 bilhão de dólares em ajuda à Ucrânia durante a cúpula de paz na Suíça, neste sábado, 15. O montante para o setor energético do país e em auxílio à situação humanitária resultado dos 27 meses de invasão da Rússia demonstra o apoio inabalável dos Estados Unidos ao país liderado por Volodymyr Zelensky.
“Esta guerra continua sendo um fracasso total para Putin. É do nosso interesse defender as normas internacionais”, disse Harris, durante uma reunião bilateral com Zelensky, se referindo ao presidente russo.
Dentre esse valor, 500 milhões de dólares serão para novos financiamentos de assistência energética e 324 milhões de dólares em fundos para reparação da emergência de infraestruturas energéticas e outras necessidades da Ucrânia. “Esses esforços ajudarão a Ucrânia a responder aos últimos ataques da Rússia à infraestrutura energética, apoiando a reparação e a recuperação, melhorando a resiliência do país às interrupções no fornecimento de energia e estabelecendo as bases para expandir o sistema energético”, declarou o gabinete da vice-presidente.
Ajuda Humanitária
Além disso, Kamala anunciou mais de 379 milhões de dólares em assistência humanitária do Departamento de Estado e da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional que auxilia refugiados e outras pessoas afetadas pelo conflito em despesas de assistência alimentar, serviços de saúde, abrigo e serviços de água, saneamento e higiene para milhares de ucranianos.
Harris substitui o presidente americano Joe Biden no evento, já que este encontra-se na cúpula do G7 na Itália, onde também está o presidente Lula.
Nos últimos dias, Biden se reuniu com Zelensky tanto na cúpula do G7, onde assinaram um acordo de segurança bilateral EUA-Ucrânia, como na França para eventos em torno do 80º aniversário da invasão do Dia D da Segunda Guerra Mundial. No domingo, o estabelecimento de grupos de trabalho sobre a segurança energética do país e o retorno de crianças ucranianas da Rússia devem ser coordenados por Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional da Casa Branca.