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Morre Sergio Amaral, diplomata e ex-embaixador em Washington, aos 79 anos

Ele ocupou postos de destaque na diplomacia brasileira, tendo sido representante do Brasil em Londres, Paris e Washington

Por Da Redação
14 jul 2023, 09h45
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  • O diplomata Sergio Amaral morreu na noite desta quinta-feira 13, em São Paulo, aos 79 anos. Amaral ocupou postos de destaque na diplomacia brasileira, tendo sido embaixador do Brasil em Londres (1999-2001), Paris (2003-2005) e Washington (2016-2019).

    Amaral também foi ministro da Indústria e Comércio durante o mandato de Fernando Henrique Cardoso, com quem manteve amizade desde então.

    Nascido em junho de 1944, Sergio Amaral estudou direito na Universidade de São Paulo e fez pós-graduação em Ciência Política pela Universidade Paris-Sorbonne. Foi negociador da dívida externa brasileira e ocupou uma série de cargos no governo, como o de secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente e Secretário de Comunicação de FHC, presidente dos Conselhos da CAMEX e do BNDES.

    Durante seu período como embaixador do Brasil nos Estados Unidos, as nações firmaram um histórico acordo de salvaguardas tecnológicas que permite o uso da base de Alcântara, no Maranhão, após anos de negociação.

    Amaral era considerado um expoente do estilo tradicional do Itamaraty, que defendia o pragmatismo do Brasil nas relações com outros países. Ele costumava dizer que a relação com os Estados Unidos era pendular , a depender dos interesses nacionais em jogo. Já na vida pessoal, gostava de receber amigos em casa e era fã do Carnaval.

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    Depois do período como embaixador em Washington, Amaral voltou ao Brasil e passou a viver em São Paulo, dedicando-se a atividades no setor privado. Ele presidiu o Conselho Empresarial Brasil-China e integrou o Conselho da WWF Brasil e de empresas brasileiras. Também era membro do Conselho Estratégico da FIESP e conselheiro do CEBRI.

    Na campanha eleitoral de 2022, Amaral engrossou a lista de tucanos históricos que declararam voto no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), citando a defesa da democracia e dos valores da diplomacia brasileira.

    O velório será neste sábado, 15, a partir das 9h, na Funeral Home, no bairro paulista de Bela Vista. O enterro será às 13h30 no cemitério São Paulo, em Pinheiros. Ele deixa os filhos Marcelo, Manuela, Camila e Adriana e os netos João e Lucca.

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