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Mídia estrangeira chega à Coreia do Norte para fechamento de base nuclear

O fechamento da base Punggye-ri foi uma das promessas norte-coreanas para a desnuclearização, no entanto, imprensa sul-coreana foi desconvidada

Por Da redação
Atualizado em 22 Maio 2018, 16h31 - Publicado em 22 Maio 2018, 09h36
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  • Ditador norte-coreano Kim Jong-un (Thomas Peter/Reuters)

    Cerca de vinte jornalistas de veículos de notícias ocidentais e chineses chegaram à Coreia do Norte nesta terça-feira 22 para acompanhar o fechamento de uma instalação de testes nucleares, um sinal de que o desligamento ocorrerá apesar da incerteza diplomática persistente. O fechamento deve ocorrer até o dia 25 de junho.

    A Coreia do Norte convidou alguns representantes da mídia para acompanharem o desmonte da instalação de Punggye-ri nesta semana, mas não há especialistas técnicos, embora os Estados Unidos tenham pedido “um fechamento permanente e irreversível que possa ser inspecionado e plenamente confirmado”.

    Jornalistas da Associated Press, CNN, CBS, Russia Today e da mídia estatal chinesa estavam entre aqueles que foram vistos fazendo check-in no Aeroporto Internacional de Pequim Capital para pegarem um voo da Air Koryo para a Coreia do Norte.

    A emissora estatal chinesa CCTV noticiou a chegada do grupo ao aeroporto de Wonsan, cidade do litoral leste norte-coreano.

    Várias outras organizações de notícias, incluindo a Reuters, também tentaram cobrir o fechamento da instalação nuclear norte-coreana, mas não receberam convites.

    Imprensa sul-coreana desconvidada

    Jornalistas da Coreia do Sul não poderão assistir ao fechamento da instalação nuclear. Embora o regime norte-coreano tenha convidado oficialmente os veículos de imprensa da Coreia do Sul, a lista dos jornalistas sul-coreanos foi rejeitada na manhã desta terça-feira, segundo afirmou o Ministério da Unificação de Seul.

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    Membros de uma agência de notícias e uma rede de televisão sul-coreanas seguiram para Pequim, de onde hoje viajariam para a Coreia do Norte com o objetivo de assistir à cerimônia de desmantelamento do centro de testes nucleares.

    O ministério sul-coreano lamentou, em comunicado, a decisão de Pyongyang, apesar de ter convidado previamente os jornalistas do país.  Neste sentido, afirmou que o governo reitera que a finalidade da declaração de Panmunjom assinada pelas duas Coreias, durante cúpula no fim do mês passado, é “a cessação dos confrontos e hostilidades do passado”.

    O anúncio do fechamento da base de Punggye-ri chegou durante a cúpula intercoreana, quando Pyongyang se comprometeu em trabalhar para a “desnuclearização total” da península, depois de ter afirmado que interromperia seus testes armamentísticos.

    Pyongyang, que anunciou querer que o fechamento fosse divulgado com a presença de jornalistas estrangeiros, realizou seus seis testes nucleares subterrâneos em Punggye-ri, incluindo o último e mais potente, em setembro de 2017.

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    O cancelamento dos convites representa um novo capítulo de hostilidade depois que, na semana passada, Pyongyang suspendeu abruptamente uma reunião de alto nível com Seul, cujo governo acusou de realizar manobras militares conjuntas com os Estados Unidos que considera um teste para invadir seu território.

    Em uma reviravolta na atmosfera de cordialidade e reaproximação, o regime de Kim Jong-un também afirmou que a realização da cúpula com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está em perigo por causa das pressões da Casa Branca em torno do modelo de desnuclearização que querem impor à Coreia do Norte.

    Nesse sentido, o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, chegou hoje a Washington para se reunir com Trump, em uma tentativa de reconduzir a histórica cúpula com a Coreia do Norte prevista para o dia 12 de junho, em Singapura.

    No habitual tom de moderação construtiva do governo de Moon, o Ministério da Unificação afirmou hoje que, apesar do impedimento dos jornalistas sul-coreanos, Seul seguirá trabalhando na cooperação com Pyongyang e na melhoria das relações dos Estados Unidos e Coreia do Norte.

    (Reuters e EFE)

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