Massacre no Texas: atirador foi motivado por problemas familiares
Investigações preliminares indicam que Devin Patrick Kelley, autor do tiroteio que deixou 26 mortos, mandou mensagem ameaçando a sogra na manhã do ataque
Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h10 - Publicado em 6 nov 2017, 17h30
Devin Patrick Kelley, autor do tiroteio que deixou 26 mortos em uma igreja no Texas, foi supostamente motivado por problemas familiares para cometer o massacre. Isso é o que apontam as primeiras investigações sobre o caso, de acordo com Freeman Martin, chefe da polícia local. “Havia uma desavença naquela família”, disse o oficial a jornalistas nesta segunda-feira.
O atirador, segundo Martin, Kelley “demonstrava ter raiva” da sogra, cujo nome não foi revelado, e que frequentava a Primeira Igreja Batista de Sutherland Springs, cidade rural com cerca de 400 habitantes. Ele enviou diversas mensagens de ameaças a ela – a última delas no domingo de manhã, horas antes de abrir fogo. A sogra, contudo, não estava na igreja na hora do incidente.
O ataque, segundo Martin, “não teve motivação racial e também não está ligado a crenças religiosas”. “Havia um problema doméstico com seus familiares”, afirmou o policial sobre Kelley, ex-soldado da Força Área dos Estados Unidos que cumpriu pena de um ano por agredir a esposa e o filho em 2012. De acordo com o chefe de polícia do distrito de Wilson, Joe Tackitt, Kelley se matou após uma troca de tiros ao final de uma perseguição de carros.
Um bebê de um ano e meio e idosos estão entre as vítimas do massacre. Dez pessoas continuam internadas em estado grave. Segundo a rede CNN, Kelley usou um rifle AR-556 comprado em uma loja em San Antonio, no Texas, para cometer o atentado. O atirador tentou tirar a licença para portar armas no estado, mas teve o pedido negado. “Pelos fatos que sabemos até agora, ele não deveria ter acesso a uma arma”, disse o governador Greg Abbott.
Em visita oficial no Japão, o presidente americano Donald Trump afirmou que o ataque é “um problema de saúde mental”. “Temos muitos problemas de saúde mental no nosso país. É algo que precisamos abordar de maneira séria”, disse em entrevista coletiva em Tóquio ao ser questionado sobre que medidas que deveriam ser adotadas para evitar esse tipo de tragédia.
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