Mais de 3,7 milhões de pessoas continuam sem luz n...

**1/35** Casa costeira danificada após a passagem do furacão Irma pela região de Villano Beach, na Flórida (EUA) - 12/09/2017 *(Chris Wattie/Reuters)*

**2/35** Tempestade causada pelo furacão Irma deixa boa parte do estado da Flórida alagada - 12/09/2017 *(NICHOLAS KAMM/AFP)*

**3/35** Casas danificadas após a passagem do furacão Irma pela região de Islamorada, na Flórida (EUA) - 12/09/2017 *(SAUL LOEB/AFP)*

**4/35** Vista aérea da costa de Tortola, nas Ilhas Virgens Britânicas, destruída após a passagem do furacão Irma - 11/09/2017 *(Captain George Eatwell RM/Ministry of Defence/Reuters)*

**5/35** Um barco é visto jogado no pântano depois de ter sido tirado do cais pela força do furacão Irma na cidade de St. Marys, na Georgia - 12/09/2017 *(Chris Keane/Reuters)*

**6/35** Barcos aglomerados destruídos são vistos de um avião após a passagem do furacão Irma na Ilha de São Martinho, Países Baixos - 11/09/2017 *(Alvin Baez/Reuters)*

**7/35** Um funcionário do departamento de obras públicas da cidade de St. Marys, na Georgia, examina uma árvore caída depois da passagem do furacão Irma - 12/09/2017 *(Chris Keane/Reuters)*

**8/35** O presidente da França, Emmanuel Macron, espera na pista do aeroporto de Pointe-a-Pitre, na ilha de Guadalupe, antes de embarcar em um helicóptero para as ilhas francesas do Caribe de São Martinho e São Bartolomeu que foram afetadas pelo furacão Irma - 12/09/2017 *(Christophe Ena/Pool/Reuters)*

**9/35** Tempestade causada pelo furacão Irma deixa boa parte do estado da Flórida alagada *(Mark Wilson/Getty Images)*

**10/35** Casal deixa a casa onde moram, em Bonita Springs, na Flórida, após tempestade trazida pelo furacão Irma inundar a região *(Spencer Platt/Getty Images)*

**11/35** Bombeiros fazem a limpeza nas ruas após tempestade do furacão Irma, em Naples, na Flórida *(Mark Wilson/Getty Images)*

**12/35** Barcos invadem estrada em Crawfordville, na Flórida, após tempestade causada pelo furacão Irma *(Mark Wallheiser/Getty Images)*

**13/35** Vento e chuva fortes castigam região de Bonita Springs, na Flórida, por onde o furacão Irma está passando *(Spencer Platt/AFP)*

**15/35** Árvore cai sobre carro em decorrência dos ventos fortes causados pelo furacão Irma, que passa pelo sul da Flórida, nos Estados Unidos *(Joe Raedle/AFP)*

**16/35** Píer em Miami fica alagado após chegada do furacão Irma no sul da Flórida. Estados Unidos *(Joe Raedle/AFP)*

**17/35** Tempestade trazida pelo furacão Irma derruba árvores em avenida de Miami, na Flórida *(Joe Raedle/AFP)*

**18/35** Moradores filmam tempestade causada pela chegada do furacão Irma em Key West, na Flórida, Estados Unidos *(Twitter/Reprodução)*

**19/35** Metereologista mede velocidade dos ventos com aparelho durante tempestade causada pelo furacão Irma em Key West, na Flórida *(Twitter/Reprodução)*

**21/35** Hóspede filma tempestade e ventos fortes em condomínio residencial em Key West, na Flórida, com a chegada do furacão Irma *(Twitter/Reprodução)*

**22/35** Chegada do furacão Irma deixa o mar agitado na avenida El Malecón em Havana, Cuba - 09/09/2017 *(STR/Reuters)*

**23/35** Gráfico apresenta trajeto por onde o furacão Irma passa, no sul dos Estados Unidos e alguns países do norte da América Central *(CNN/Divulgação)*

**24/35** Internauta registra tornado se aproximando de Fort Lauderdale, na Flórida, poucas horas antes do furacão Irma atingir a costa sudeste dos Estados Unidos *(Karina Bauza/Twitter/Divulgação/Reuters)*

**25/35** Moradores carregam seus pertences enquanto se dirigem a um abrigo antes da chegada do furacão Irma em Estero na Flórida - 09/09/2017 *(Adrees Latif/Reuters)*

**26/35** Pessoas caminham em uma rua coberta de destroços após passagem do furacão Irma em Caibarien, em Cuba - 09/09/2017 *(Alexandre Meneghini/Reuters)*

**27/35** Homem caminha por rua alagada durante tempestade causada pela aproximação do furacão Irma na costa sudeste dos Estados Unidos *(Joe Raedle/AFP)*

**28/35** Homem caminha pelas ruas de South Beach, em Miami, na Flórida, durante a chegada do furacão Irma nos Estados Unidos *(Carlos Barria/Reuters)*

**29/35** Ruas e avenidas alagadas em Miami, na Flórida, após tempestade causada pela aproximação do furacão Irma *(Joe Raedle/AFP)*

**30/35** Vento e chuva fortes anunciam a chegada do furacão Irma na costa dos Estados Unidos *(Carlos Barria/Reuters)*

**31/35** Tempestades causadas pela aproximação do furacão Irma alagam docas em Florida Keys *(Gaston de Cardenas/AFP)*

**32/35** Pessoas caminham pela rua enquanto os ventos e a chuva começam a bater com a aproximação do furacão Irma em Miami Beach, Flórida (EUA) - 09/09/2017 *(Saul Loeb/AFP)*

**33/35** Ondas avançam contra a avenida El Malecón antes da passagem do furacão Irma,em Havana, Cuba - 09/09/2017 *(STR/Reuters)*

Quatro dias após o furacão Irma ter tocado a terra como categoria 4 na Flórida, mais de 3,7 milhões pessoas continuam sem luz. Segundo o escritório de Gestão de Desastres da Flórida, o número de clientes sem energia elétrica nesta quarta-feira é de 3.787.997, o que representa 36,08% do total de residências, estabelecimentos e entidades públicas e privadas.

A interrupção no fornecimento de eletricidade provocou a morte de oito pessoas em um asilo em Hollywood, ao norte de Miami. Outras 120 tiveram que ser retiradas do local. As autoridades investigam se as mortes ocorreram por inalação de monóxido de carbono expelido por um gerador elétrico ou pelo calor registrado em razão do corte no fornecimento de energia e pela ruptura no sistema de ar condicionado provocada pelo Irma.

Classificada como uma das tempestades mais poderosas registradas no Atlântico quando atingiu o Caribe na semana passada, o Irma deixou mais de 60 mortos no total, de acordo com autoridades. Ao menos 23 pessoas morreram na Flórida e em Estados vizinhos, e a destruição foi generalizada na região de Florida Keys, onde o Irma chegou no domingo e se tornou o segundo grande furacão a atingir o território norte-americano nesta temporada.

Fome e sede

Em Saint Martin, uma das ilhas caribenhas mais devastadas pelo Irma, a população sofre com a falta de alimentos e de água potável. Em uma longa fila, as pessoas aguardam a vez em frente ao caminhão de mantimentos em uma área de distribuição criada na ilha para as vítimas do furacão. Diante da fila, a Cruz Vermelha estabelece um cordão de segurança para conter a pressão da multidão.

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Eles distribuem produtos frescos, como ovos, frango, ou leite. A fila começou a ser formada muito antes da chegada do caminhão-contêiner. Alguns aguardam há mais de duas horas, sob o sol forte.

No local, as pessoas ignoram o discurso do presidente francês, Emmanuel Macron, que chegou à ilha na terça-feira, após críticas de que seu governo não fez o suficiente para lidar com a passagem do Irma. Em seu pronunciamento, Macron estabeleceu como prioridade o restabelecimento da segurança, após os saques dos últimos dias.

O presidente francês também se comprometeu a retirar os residentes dos territórios atingidos e prestar serviços e abrigo para os que optarem por ficar. “Vimos hoje pessoas determinadas a reconstruir e retornar a uma vida normal”, disse. “Eles estão impacientes por respostas e alguns estão irritados. A raiva é legítima porque é resultado do medo que enfrentaram e por estarem muito cansados. É certo que alguns querem partir e nós os ajudaremos nesse esforço.”

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Para os moradores, no entanto, a prioridade é obter comida e, sobretudo, água. Uma hora mais tarde, na área de distribuição, a fila diminuiu, e o contêiner está quase vazio. Todos os que esperaram já receberam mantimentos e deixam o local. Eles agradecem pela comida. Mas saem sem água.