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Maduro se pronuncia após vitória nas eleições presidenciais da Venezuela

Presidente da Venezuela exigiu respeito ao resultado da votação em meio a questionamentos de líderes internacionais sobre a veracidade dos resultados

Por Da Redação Atualizado em 29 jul 2024, 10h36 - Publicado em 29 jul 2024, 09h51
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  • O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, se pronunciou em frente ao Palácio de Miraflores, em Caracas, minutos após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciar sua vitória com 51% dos votos nas eleições presidenciais nesta segunda-feira, 29.

    Enquanto a oposição e diversos líderes internacionais, incluindo os governos dos Estados Unidos, Chile, Peru e Argentina, questionam o resultado da votação, Maduro exigiu que sua vitória seja respeitada. “Temos que respeitar essa Constituição, temos que respeitar o árbitro e que ninguém tente desrespeitar essa bela jornada”, disse ele.

    “Sou um homem de paz. Sou um homem de diálogo. Nunca pensei, jamais, em estar em cargo público de relevância. O que sempre me impulsionou foi o espírito de lutar pela Venezuela”, acrescentou o chefe de estado venezuelano.

    O presidente também elogiou seu antecessor, Hugo Chávez, líder da Revolução Bolivariana que morreu em 2013 após 14 anos no poder. “Minha única inspiração foi ser soldado de Hugo Chávez.”

    Maduro afirmou que foi parabenizado por sua vitória pelos líderes da Nicarágua, Cuba e Bolívia. 

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    Confusão nas eleições

    A reeleição de Maduro para seu terceiro mandato como presidente acontece após denúncias de que os chavistas intimidaram e impediram fiscais eleitorais de realizar o seu trabalho durante as eleições neste domingo, 28.

    A oposição contesta o resultado divulgado pelo CNE e calcula que o adversário de Maduro, Edmundo González, teria vencido o pleito com cerca de 70% dos votos, contra 30% do presidente. A maioria das pesquisas indicava vitória de González, candidato que substituiu a líder da oposição, María Corina Machado, que foi impedida de concorrer pelo regime chavista.

    Maduro chegou a ameaçar que o país poderia enfrentar um “banho de sangue” e uma “guerra civil fratricida” caso ele não vencesse as eleições.

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