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Lula e premiê chinês planejam diversificar investimentos no Brasil

Produtos industrializados, intercâmbio acadêmico e setor aeroespacial são as principais áreas mencionadas da parceria estratégica

Por Da Redação
Atualizado em 14 abr 2023, 08h27 - Publicado em 14 abr 2023, 07h44
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  • Em encontro com o primeiro-ministro da China, Li Qiang, nesta sexta-feira, 14, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou a intenção de diversificar investimentos na relação bilateral entre Brasil e China. A reunião ocorreu no Grande Palácio do Povo, sede do governo, em Pequim.

    Lula destacou a parceria estratégica de longa data do Brasil com a China, já que o ano de 2023 marca o cinquentenário dessas relações comerciais. A primeira venda entre os países ocorreu em 1973, um ano antes do estabelecimento das relações diplomáticas sino-brasileiras. Desde 2009, a China se consolidou como principal parceiro comercial do Brasil.

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    “Queremos ter com a China uma relação que vá além da economia e do comércio”, reiterou o presidente, citando como exemplo o investimentos em setores como ciência e tecnologia e o intercâmbio acadêmico por meio de relações entre universidades.

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    Lula também enfatizou que busca uma colaboração para desenvolver energia limpa e a indústria aeroespacial, bem como a inclusão de mais produtos industrializados brasileiros nas trocas comerciais com a China. Alguns desses pontos foram contemplados na lista de 15 acordos que o Brasil assinou em Pequim, nesta sexta-feira.

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    Entre os acordos bilaterais com a China está, por exemplo, uma parceria para construção do CBERS-6, o sexto de uma linha de satélites. Os modelos mais recentes trazem uma tecnologia que permite o monitoramento de biomas como a Floresta Amazônica, mesmo com nuvens.

    Em 2022, a China importou mais de US$ 89,7 bilhões em produtos brasileiros, especialmente soja e minérios, e exportou quase US$ 60,7 bilhões para o mercado nacional. O volume comercializado, US$ 150,4 bilhões, cresceu 21 vezes desde a primeira visita de Lula ao país, em 2004.

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    No âmbito geopolítico, Lula ressaltou que os interesses da relação entre Brasil e China incluem o potencial de estabelecer bases para uma nova governança mundial, com foco na promoção da segurança alimentar em âmbito internacional e no fortalecimento das Nações Unidas, que ele criticou durante reunião com o líder da Assembleia Nacional da China.

    O presidente Lula viajou acompanhado por uma delegação oficial que inclui ministros de estado, governadores, deputados e senadores.

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