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Luigi Mangione queria ‘semear terror’ ao assassinar CEO em NY, diz promotor

O suspeito de 26 anos foi acusado de 11 crimes, incluindo um agravante de terrorismo. Se condenado, enfrentará uma pena máxima de prisão perpétua

Por Redação Atualizado em 18 dez 2024, 13h48 - Publicado em 18 dez 2024, 09h26

Luigi Mangione tinha o objetivo de “semear terror” quando atirou contra o CEO da UnitedHealthcareBrian Thompson, em Nova York no início do mês, disse o promotor distrital de Manhattan, Alvin Bragg, nesta terça-feira, 17, ao anunciar que o suspeito de 26 anos havia sido indiciado por assassinato.

“Este foi um assassinato assustador, bem planejado e direcionado, que pretendia causar choque, atenção e intimidação”, disse Bragg a repórteres. “A intenção era semear o terror.”

Mangione foi acusado de 11 crimes, incluindo assassinato em primeiro grau e homicídio como crime de terrorismo. Se for considerado culpado, o suspeito enfrentará uma pena máxima de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional, segundo o promotor.

De acordo com a lei de Nova York, a acusação de terrorismo só pode ser apresentada quando um suposto crime “procura intimidar ou coagir uma população civil, influenciar as políticas de uma unidade de governo por intimidação ou coerção e afetar a conduta de uma unidade de governo por assassinato ou sequestro”.

Entenda o caso

O assassinato de Thompson, 50 anos, ocorreu do lado de fora de um hotel em Manhattan na manhã de 4 de dezembro, após sair de uma convenção. Ele foi baleado pelas costas e o atirador fugiu de bicicleta até o Central Park, onde pegou um táxi até uma estação de ônibus e fugiu da cidade. Investigadores ainda precisam determinar se ele tinha cúmplices e se pretendia matar outra pessoa além do CEO da UnitedHealthcare.

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Após cinco dias de buscas, o suspeito foi encontrado em Altoona, na Pensilvânia, onde parou para comer em uma filial do McDonald’s e foi reconhecido por um cliente e um funcionário, com base nas fotos divulgadas pela polícia. Entre seus pertences estavam grandes quantias em dinheiro vivo e identidades falsas, as mesmas que a polícia acredita terem sido usadas pelo assassino durante a estadia em Nova York.

As impressões digitais de Mangione foram comparadas com as encontradas em uma garrafa de água e uma embalagem de comida encontradas próximas à cena do crime. Suas digitais também teriam sido detectadas em evidências balísticas no local, disse um oficial com conhecimento da investigação ao jornal americano The New York Times.

No momento, Mangione permanece detido na Pensilvânia, onde enfrenta acusações de posse de arma fantasma, como são chamadas aquelas não rastreáveis e produzidas por amadores. Ele aceitará a transferência da Pensilvânia para Nova York na próxima audiência, marcada para esta quinta-feira, 19, antecipou sua advogada, Karen Friedman Agnifilo, à emissora americana CNN.

O assassinato do CEO alimentou uma onda de ódio contra o sistema de saúde americano, que é acusado de lucrar às custas da vida dos pacientes, impondo preços mais altos do que qualquer outro país pelos cuidados médicos. 

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