Ao menos duas pessoas morreram e três ficaram feridas após um esfaqueamento na London Bridge nesta sexta-feira, 29. Segundo a polícia de Londres, o principal suspeito foi morto no local. A ponte foi isolada.
Ainda não há confirmação sobre os motivos que levaram ao ataque, mas a polícia afirmou estar tratando o incidente como um ato terrorista. Em uma coletiva de imprensa, o comissário assistente da polícia Neil Basu disse que o suspeito estava usando um colete de explosivos falso no momento da agressão.
Segundo Basu, o ataque aconteceu por volta das 14h do horário local (11h em Brasília). O suspeito foi capturado e morto pela polícia no local.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, é possível ver pedestres contento um homem, antes da polícia aparecer e apontar as armas contra o suspeito. Em outro vídeo e imagens distribuídas pelas emissoras de televisam mostram muitas pessoas correndo, enquanto pelo menos um tiro é disparado. O incidente ocorreu no extremo norte da ponte.
O primeiro-ministro, Boris Johnson, disse que o ataque está sendo investigando e que “qualquer um envolvido neste crime e neste ataque será caçado e levado à Justiça”. Johnson também elogiou a bravura tanto das autoridades quanto dos civis que interviram no momento do ataque na Ponte de Londres.
Em junho de 2017, uma caminhonete atingiu a multidão na London Bridge, que atravessa o Tâmisa. Três homens esfaquearem pedestres no Borough Market. O balanço foi de oito mortos e cinquenta feridos. Foi um dos ataques reivindicados pelo grupo jihadista do Estado Islâmico (EI) que atingiu o Reino Unido naquele ano.
Em março do mesmo ano, um homem jogou seu veículo contra a multidão na ponte de Westminster antes de esfaquear um policial em frente ao Parlamento, matando um total de cinco pessoas.
Dois meses depois, 22 pessoas – incluindo crianças – foram mortas em um ataque no final de um show da Ariana Grande em Manchester.
No início de novembro, o nível de alerta terrorista no Reino Unido foi diminuído de “sério” para “substancial”. Dessa forma, o risco de um ataque agora deve ser considerado “provável” e não “altamente provável”, conforme havia anunciado o ministro do Interior, Priti Patel.
(Com AFP)