Parlamentares venezuelanos responderam à decisão do Tribunal Supremo de Justiça de assumir funções da Assembleia Nacional por meio de denúncias ao caráter ditatorial do governo de Nicolás Maduro. Nas redes sociais, políticos da oposição consideraram a medida como um “golpe de Estado” e pediram que população saia às ruas.
María Corina Machado, líder do partido Vente Venezuela, considerou a medida um golpe de Estado, e defendeu a necessidade de que a população vá às ruas até que a Carta Democrática saia, e pediu ainda o apoio da OEA. “A constituição nos obriga a fazer e é nosso direito. Carta democrática: os países da OEA têm obrigação de se juntar a nós”, tuitou Machado.
O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Henry Ramos Allup , afirmou que a decisão apenas confirma um golpe de Estado continuado do governo “banido e falido, repudiado nacional e internacionalmente”.
Henrique Capriles, líder do partido da oposição Primero Justicia, enviou uma mensagem aos meios de comunicação da Colômbia, e afirmou que em breve a imprensa será convocada para divulgar o “golpe de Estado” dado durante a madrugada na Venezuela.
O deputado da oposição Juan Andrés Mejía convocou a população para o protesto. “A resposta a este ataque deve envolver todos os setores do país. Devemos nos mobilizar unidos em defesa da democracia”, publicou Mejía em seu Twitter.