Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Israel autoriza entrada de ajuda humanitária em Gaza

Egito poderá entregar quantidades limitadas de alimentos, remédios e água à Faixa de Gaza, primeira abertura de um cerco de 10 dias ao território palestino

Por Da Redação
Atualizado em 18 out 2023, 17h39 - Publicado em 18 out 2023, 12h45
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Israel anunciou nesta quarta-feira, 18, que vai autorizar o envio de “alimentos, água e medicamentos” do Egito para a Faixa de Gaza, a primeira apertura de um “cerco total” de dez dias ao enclave palestino.

    Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, garantiu que o envio das provisões não será interceptado, evitando que os insumos caiam nas mãos do grupo terrorista palestino Hamas. Ele acrescentou que a decisão foi aprovada após um pedido do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em visita a Tel Aviv.

    “À luz da exigência do presidente Biden, Israel não impedirá o fornecimento de ajuda humanitária através do Egito”, disse o gabinete do primeiro-ministro, acrescentando que os suprimentos não poderão entrar no enclave pelo lado israelense da fronteira.

    + Guerra em Israel está elevando ameaça terrorista no mundo, dizem FBI e MI5

    A declaração destacou que a ajuda aos civis no sul da Faixa de Gaza seria permitida “enquanto estes fornecimentos não chegassem ao Hamas”, que controla o território.

    Não está claro, no entanto, quando ou como a ajuda humanitária vai começar a entrar no enclave palestino. Na passagem de Rafah, a única ligação de Gaza ao Egito, caminhões cheios de alimentos e medicamentos aguardam há dias por uma autorização. O Brasil também despachou kits humanitários e purificadores de água ao Egito, já que a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a população de Gaza pode ficar sem água potável a qualquer momento.

    Continua após a publicidade

    No entanto, o governo egípcio disse que o trajeto foi danificado pelos ataques aéreos israelenses.

    + Israel-Hamas: Conselho de Segurança da ONU rejeita proposta do Brasil

    Na semana passada, Israel declarou “cerco total” à Faixa de Gaza contra os terroristas do Hamas. No entanto, a medida afetou diretamente a população civil, que foi privada do fornecimento de eletricidade, água, alimentos e combustível.

    O anúncio de Israel ocorre após uma explosão no Hospital Árabe al-Ahli, em Gaza, que deixou quase 500 mortos, segundo autoridades do Hamas.

    Continua após a publicidade

    Houve alegações conflitantes sobre quem foi o responsável pela explosão. O Hamas, o grupo terrorista palestino que controla Gaza, culpou um ataque aéreo israelense pelo incidente, que o Ministério da Saúde palestino afirma ter matado 500 pessoas.

    + Atrocidade do Hamas faz Estado Islâmico parecer mais racional, diz Biden

    Israel diz que a tragédia foi resultado do lançamento fracassado de um foguete pela Jihad Islâmica Palestina, grupo aliado ao Hamas no enclave palestino. De acordo com o porta-voz militar, cerca de 450 foguetes disparados de Gaza falharam e caíram dentro do território palestino nos últimos 11 dias. A Jihad Islâmica rejeitou essa afirmação.

    Antes da explosão na noite de terça-feira 17, as autoridades de saúde em Gaza disseram que pelo menos 3.000 pessoas morreram desde o início dos bombardeios de Israel, em 7 de outubro, após o ataque do Hamas às comunidades do sul de Israel, no qual 1.300 pessoas foram mortas e cerca de 200 foram levadas para Gaza como reféns.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.