Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Irmã de Kim Jong-un ameaça EUA após exercícios militares na Coreia do Sul

Kim Yo-jong, porta-voz da Coreia do Norte na relação com Washington e Seoul, queixou-se da 'preparação para invasão' e advertiu quebra de acordo militar

Por Da Redação
16 mar 2021, 12h25
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Kim Yo Jong (C), North Korean leader Kim Jong Un's younger sister, arrives at Incheon airport in South Korea on Feb. 9, 2018, to attend the opening ceremony of the Pyeongchang Olympics. (Kyodo)==Kyodo(Photo by Kyodo News Stills via Getty Images)
    Cotada para substituir o irmão caso ele abandone o poder, Kim Yo-jong disse que se os EUA 'quiserem dormir bem', não deviam deixar 'o fedor da pólvora' em seu país logo de cara - 09/02/2018 (Kyodo News Stills/Getty Images)

    Kim Yo-jong, a irmã do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, ameaçou nesta terça-feira, 16, romper o pacto de diminuir a tensão militar com a Coreia do Sul assinado em 2018 em resposta às manobras militares conjuntas realizadas pelo país vizinho e os Estados Unidos.

    Em comunicado, Kim Yo-jong também lançou a primeira mensagem pública de Pyongyang ao novo governo dos Estados Unidos, agora encabeçado por Joe Biden, advertindo que sua participação em exercícios como estes pode privá-lo de “um sono reparador” durante seu mandato, em alusão ao reinício dos testes de armas de destruição em massa por parte do regime.

    “Aproveitamos esta oportunidade para alertar a nova administração dos Estados Unidos que se esforça para exalar um cheiro de pólvora em nossa terra”, disse Kim Yo-jong em um comunicado pela mídia estatal norte-coreana. “Se quiserem dormir em paz pelos próximos quatro anos, é melhor não causar fedor logo na primeira etapa.”

    “Vamos monitorar a atitude e o comportamento da Coreia do Sul no futuro e, se isso se tornar mais provocador, poderemos tomar medidas extraordinárias, como quebrar o pacto militar intercoreano”, completou ela, que atua como porta-voz de seu irmão nas relações da Coreia do Norte com Seul e Washington.

    Kim também ameaçou dissolver o Comitê para a Reunificação Pacífica da Pátria, o órgão encarregado do diálogo com Seul.

    Continua após a publicidade

    Segundo o jornal americano The New York Times, a declaração foi a primeira indicação de que a Coreia do Norte tem planos de influenciar as políticas do governo americano, aumentando a perspectiva de uma tensão renovada na península.

    A mensagem, publicada pelo jornal Rodong, veio à tona às vésperas da chegada em Seoul dos secretários de Estado e de Defesa americanos, Antony Blinken e Lloyd Austin, com o objetivo de coordenar uma nova estratégia para a questão nuclear norte-coreana. Blinken já afirmou que a desnuclearização do país é uma prioridade para a paz na região.

    No último domingo, foi revelado que a Casa Branca tenta estabelecer contato com o regime de Kim Jong-un desde meados de fevereiro, sem receber uma resposta.

    A Coreia do Sul e os Estados Unidos começaram a realizar exercícios militares na semana passada. A escala das manobras, que vão durar até o próximo dia 18, foi reduzida devido à pandemia de coronavírus – e para não acirrar os ânimos com Pyongyang, que interpreta as simulações como um ensaio para a invasão do território norte-coreano.

    Continua após a publicidade

    “Exercícios de guerra e hostilidade nunca combinam com diálogo e cooperação”, disse Kim Yo-jong. “Eles estão prestes a trazer um vento cortante, não o vento quente esperado por todos, nos dias de primavera de março.”

    Sob o comando de Donald Trump, Washington e Seul praticamente suspenderam os exercícios militares conjuntos para apoiar a diplomacia com Kim. Após três cúpulas, as conversas de Trump com Kim fracassaram sem um acordo sobre o crescimento do poderio nuclear da Coreia do Norte.

    Segundo o Times, a prioridade atual de Kim Jong-un é em casa, com foco na economia e na melhoria da vida das pessoas. A pandemia causou uma crise econômica e Kim admitiu que suas políticas falharam. No ano passado, anunciou que estava focado na construção de uma economia “autossuficiente” em face das sanções internacionais.

    Contudo, ainda é cedo. A Coreia do Norte provavelmente começará a aumentar as tensões em breve para ganhar vantagem, analisa o jornal.

    Continua após a publicidade

    (Com EFE)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    3 meses por 12,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.