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Irã nega envolvimento em ataque que matou militares americanos na Jordânia

Presidente Biden prometeu 'responsabilizar' Teerã, que apoia facções na região; ataque a base dos EUA intensifica temor por uma guerra no Oriente Médio

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2024, 16h03 - Publicado em 29 jan 2024, 08h55
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  • This handout satellite picture released on January 29, 2024 by Planet Labs PBC and captured on October 12, 2023 shows a view of the base, known as Tower 22, which is operated by US troops as part of an international coalition against the Islamic State (IS) jihadist group, near Jordan's border with Iraq and Syria in the northeastern Rwaished District. A drone attack on January 28, 2024 on the frontier base in Jordan's northeast, killed three US troops. (Photo by Planet Labs / AFP) / XGTY / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / PLANET LABS PBC" - NO MARKETING - NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS
    A base Torre 22, operada por soldados dos EUA como parte de uma coalizão internacional contra o Estado Islâmico, fica perto da fronteira da Jordânia com o Iraque e a Síria. 12/10/2023 - (Planet Labs PBC/AFP)

    O governo do Irã negou nesta segunda-feira, 29, ter qualquer envolvimento em um ataque que matou, no sábado 27, três soldados americanos em uma base militar na Jordânia, perto da fronteira com a Síria. Após o incidente, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, culpou uma facção extremista apoiada por Teerã pela investida com drones na área, e jurou vingança contra a República Islâmica.

    Em comunicado publicado pela agência de notícias estatal iraniana Irna, a missão de Teerã nas Nações Unidas rejeitou veementemente a versão de Biden sobre o ocorrido, responsabilizando, ao invés disso, os próprios americanos pela escalada dos conflitos na região.

    “O Irã não teve ligação e não teve nada a ver com o ataque à base dos Estados Unidos”, declarou o texto. “Há um conflito entre as forças dos Estados Unidos e grupos de resistência no região, que retribuem ataques retaliatórios.”

    Tensões em alta

    O ataque aéreo, usando um drone não tripulado, contra o posto militar avançado conhecido como Torre 22 marcou as primeiras mortes de soldados americanos desde que o início da guerra Israel-Hamas, em outubro passado. Incidentes como esse aumentam o temor de que o conflito transborde para outros países do Oriente Médio, tornando-se uma guerra regional, e envolva grandes forças mundiais.

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    A Resistência Islâmica, um grupo apoiado pelo Irã, reivindicou a responsabilidade pelo ataque. A milícia há muito tenta expulsar os militares dos Estados Unidos do Iraque e da Síria, e agora usou a guerra na Faixa de Gaza como pano de fundo para intensificar estes esforços.

    Desde que a guerra Israel-Hamas eclodiu, as forças americanas têm enfrentado salvas de drones e mísseis quase diárias no Iraque e na Síria, além de disparos contra embarcações civis e militares no Mar Vermelho, de autoria dos rebeldes houthis no Iêmen. Este incidente, porém, aproxima os Estados Unidos muito mais de um conflito direto com o Irã.

    Ambos os lados insistem que não desejam um cenário como esse. Só que, à medida que os incidentes bélicos se proliferam, um confronto parece difícil de evitar.

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