O incêndio florestal na costa sul da Ilha da Madeira, em Portugal, que devastou mais de 3.000 hectares de vegetação nos últimos cinco dias, passou de três para duas frentes ativas nesta segunda-feira, 19, de acordo com autoridades locais, que classificaram a situação como “mais tranquila”. O fogo, iniciado na última quarta-feira, avançou por áreas íngremes e de difícil acesso, ameaçando diversas localidades e mobilizando quase 200 bombeiros, em meio às altas temperaturas e os ventos fortes, que dificultam esforços de combate às chamas.
“Até agora não há vítimas, casas consumidas pelo fogo ou infraestrutura essencial destruída,” declarou Miguel Albuquerque, presidente regional da Madeira, em coletiva de imprensa. António Nunes, presidente do Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira, confirmou que, no momento, não há casas em risco.
Toda a costa sul da Madeira, região autônoma de Portugal com cerca de 250.000 habitantes e um destino turístico popular, está em alerta laranja devido às altas temperaturas. No domingo, 62 voos (31 chegadas e 31 partidas) foram cancelados no aeroporto da Madeira devido ao vento forte que também afeta as operações de combate ao fogo. Nesta segunda-feira, pelo menos três voos foram cancelados, incluindo duas chegadas e uma partida.