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Ilha da Espanha quer proibir aluguel informal de imóveis para turistas

Aluguel informal de apartamentos por meio de sites e aplicativos têm feito os moradores de Maiorca reclamarem do turismo de massa

Por Da redação
Atualizado em 24 abr 2018, 19h07 - Publicado em 24 abr 2018, 16h36
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  • Ilha Maiorca
    Pessoas andam em área residencial histórica de Alcudia, Ilha Maiorca, Espanha  (//iStock)

    A cidade de Palma, na ilha espanhola de Maiorca, quer proibir o aluguel informal de imóveis para turistas na região. A cidade resort se tornaria a primeira da Espanha a aplicar tal medida após diversas reclamações dos moradores.

    O turismo cresceu na cidade nos últimos anos, principalmente por causa da alta oferta de imóveis para locação via sites e aplicativos. Segundo um estudo citado pelo governo local, o aluguel informal de apartamentos cresceu mais de 50% de 2015 a 2017. Por consequência, os aluguéis na região também tiveram um aumento de 40% no valor.

    No entanto, os moradores se queixam de que a alta procura tem deteriorado a cidade com barulhos e mau comportamento. Além disso, a soma de aluguéis de curta temporada com os altos valores tem dificultado os aluguéis duradouros na cidade. A associação de moradores de Palma chegou a realizar uma petição que colheu mais de 6.000 assinaturas pedindo a proibição de alugueis na cidade.

    O prefeito da cidade considerou que a proibição servirá de padrão para outras cidades da Espanha. A medida deve começar a valer em julho. Casas e chalés estão isentas da restrição, exceto se estiverem localizados em zonas protegidas, próximas de aeroporto e áreas industriais.

    “Nós concordamos com essa [proibição] com base no interesse geral [da cidade] e acreditamos que ela definirá tendência para outras cidades quando elas perceberem que encontrar um equilíbrio é fundamental”, afirmou o prefeito Antoni Noguera à imprensa.

    Porém, associações empresariais temem que a medida afete famílias que dependem do turismo, principalmente aquelas que se utilizam dos aluguéis como complemento da renda. Além disso, o impacto poderá ser sentido em restaurantes e lojas comerciais da região, causando o temor de corte de empregos.

    Segundo o jornal espanhol El País, dos 11.000 apartamentos disponíveis para aluguéis em Palma, apenas 645 possuem licença. A proibição deve ser aprovada até quinta-feira, 26, na esfera municipal, e depois seguirá para exposição pública até ser definitivamente aprovada em julho.

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