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‘Guerra das estátuas’: Bristol remove escultura de ativista antirracismo

Imagem foi instalada sem autorização para substituir obra que representava comerciante de escravos e foi derrubada por manifestantes

Por Julia Braun Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 jul 2020, 11h22 - Publicado em 16 jul 2020, 11h20
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  • A estátua de uma jovem negra que participou nas manifestações do movimento Black Lives Matter foi retirada nesta quinta-feira, 16, da cidade de Bristol, sudoeste da Inglaterra, um dia depois de ser colocada sem permissão.

    A escultura do artista britânico Marc Quinn, que recebeu o título “A Surge of Power” (Uma Onda de Poder), havia sido instalada sobre o pedestal em que ficava a estátua de Edward Colston – um comerciante de escravos do século XVII – sem a autorização da prefeitura de Bristol. De acordo com as autoridades, a obra será levada para um museu para que o autor possa recuperá-la ou doar a estátua para a coleção municipal.

    A peça de aço representa a manifestante Jen Reid, uma mulher que foi fotografada com o punho levantado durante as manifestações antirracismo. O prefeito de Bristol, Marvin Rees, escreveu no Twitter que entende a necessidade de expressão das pessoas, mas que a estátua deveria ser retirada.

    A imagem de Colston foi derrubada no início de junho, durante as manifestações do movimento Black Lives Matter, organizadas após a morte no fim de maio de George Floyd, um afro-americano que faleceu durante uma ação policial nos Estados Unidos após ser imobilizado no chão durante uma detenção.

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    A estátua de bronze original estava no centro da cidade de Bristol desde 1895, mas havia se tornado cada vez mais controversa devido ao papel de Colston no comércio de escravos no Atlântico. A escultura enfrentou petições pedindo sua remoção antes.

    A estátua de Marc Quinn foi feita em resina preta e pretendia ser temporária. Se for vendida, o dinheiro será doado a duas instituições de caridade, escolhidas por Reid, que promovam a inclusão da história negra nos currículos escolares.

    (Com AFP)

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