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Guaidó determina início do envio da ajuda a partir da Colômbia

Dez caminhões estão a caminho da fronteira entre a cidade colombiana de Cúcuta e a venezuelana Ureña neste momento

Por Denise Chrispim Marin Atualizado em 23 fev 2019, 13h04 - Publicado em 23 fev 2019, 12h59
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  • Líder da oposição, Juan Guaidó, fala com a imprensa na área do galpão de ajuda humanitária que tem sido recolhida em Cúcuta, Colômbia - 23/02/2019 (Luisa Gonzalez/Reuters)

    O presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, determinou neste sábado, 23, o início do transporte dos alimentos e remédios da ajuda humanitária internacional pela fronteira de Cúcuta, na Colômbia, para seu país. Houve atraso de 5h30 no anúncio. Ao lado dos presidentes da Colômbia, Ivan Duque, e do Chile, Sebastián Piñera, Guaidó responsabilizou o “usurpador” Nicolás Maduro, por qualquer incidente e caso de violência que venha acontecer no cruzamento da fronteira e no trajeto posterior.

    “Aqui, deixo muito clara a intencão pacífica e humanitária, que busca salvar vidas. este é um chamado pacífico, mas muito firme”, afirmou. “Neste momento, a responsabilidade absoluta é do usurpador”, completou Guaidó, diante dos 10 caminhões carregados.

    Guaidó convocara para este sábado o ingresso da ajuda humanitária internacional. Trata-se de um duelo claro entre a oposição e o governo de Nicolás Maduro, que considera a entrega de alimentos e remédios como um pretexto para a invasão militar dos Estados Unidos a seu país. As fronteiras continuam fechadas por ordem de Maduro. Ainda assim, os dez caminhões seguiram para a Ponto Internacional Simón Bolívar, que luga as cidades de Cúcuta, na Colômbia, a Ureña, na Venezuela.

    A tendência é de os caminhões não serem autorizados a passar para o lado venezuelano, onde o bloqueio é feito por um caminhão-pipa e por contêineres. Nesse caso, eles ficarão sobre a ponte, em fila, à espera da abertura – uma imagem que, certamente, correrá o mundo com mensagem negativa para o governo de Maduro.

    O presidente da Colômbia, Ivan Duque, afirmou que impedir o acesso da ajuda é um “atentado contra os direitos humanos e poderá se constituir crime de lesa humanidade”. “É a negacão às condicões mínimas de vida para os venezuelanos”, insistiu.

    Duque também sublinhou o caráter “pacífico e humanitário” dessa iniciativa e, como Guaidó, responsabilizou o “usurpador Nicolás Maduro por qualquer ato de violência.

    Guaidó e Duque fizeram um novo chamado para os militares venezuelanos “passarem para o lado correto da história”, ao permitirem o ingresso da ajuda humanitária. O presidente interino reforçou sua oferta de anistia aos militares que abandonarem o apoio a Maduro, como fizeram os quatro que desertaram nesta manhã na fronteira com a Colômbia. “Bem-vindos ao lado correto da história e de respeito à nossa Constituição”, afirmou Guaidó.

     

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