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Governo colombiano busca famílias de 40 crianças sobreviventes

Menores de idade tiveram parentes mortos ou desaparecidos no deslizamento que matou pelo menos 262 pessoas na Colômbia

Por Da Redação
3 abr 2017, 18h27
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  • As buscas por sobreviventes em Mocoa, sul da Colômbia, dois dias após o deslizamento que matou ao menos 262 pessoas, continuam, mas é cada vez mais difícil encontrar sobreviventes. Entre os que conseguiram escapar da catástrofe, estão 40 crianças e adolescentes que agora buscam por parentes, informou nesta segunda-feira o portal de notícias colombiano Elpais.com.co.

    Os menores receberam cuidados médicos e estão abrigados no hospital José Maria Hernandez e no Instituto Tecnológico de Putamayo, em Mocoa, enquanto o governo busca por familiares em todo o país.

    O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, declarou estado de emergência econômica, social e ecológica e encarregou o ministro da Defesa, Luis Carlos Villegas, dos trabalhos de reconstrução. “Sei que expresso o desejo de todos os colombianos por sua plena recuperação”, disse o presidente, que supervisionou no fim de semana os trabalhos de resgate e as obras para restituir os serviços básicos na região.

    Santos explicou que a avalanche destruiu o aqueduto local, que deve demorar um ano para ser completamente reconstruído. Também disse que o serviço de energia elétrica ficou “gravemente afetado”, não apenas na capital, mas em metade do departamento de Putumayo.

    Em Mocoa, 45.000 pessoas foram afetadas, de acordo com a Cruz Vermelha. A energia elétrica foi parcialmente restabelecida no domingo, com linhas auxiliares, mas dezenas de pessoas foram para as ruas com o objetivo de recarregar os telefones celulares em geradores provisórios.

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    O medo de outra avalanche volta até mesmo com uma chuva fina, o que levou a Unidade Nacional para a Gestão de Risco de Desastres (UNGRD) a desmentir um perigo iminente.

    O deslizamento, que despertou a solidariedade mundial, supera o último grande desastre natural da Colômbia, uma tragédia similar na cidade de Salgar, que deixou 92 mortos em maio de 2015.

    As fortes chuvas na América do Sul também afetaram o Peru, com 101 mortos e mais de um milhão de desabrigados, e o Equador, com 21 mortes desde janeiro e mais de 9.000 famílias afetadas.

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    As doações começaram a chegara ao país. Uma das mais importantes veio da China, com um milhão de dólares.

    (com AFP)

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