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González pede que Maduro ‘dê o passo já’ para transição de poder na Venezuela

O porta-estandarte da oposição garantiu que está disposto a iniciar o diálogo com o regime chavista para lançar bases à democracia definitiva no país

Por Da Redação Atualizado em 20 ago 2024, 09h24 - Publicado em 20 ago 2024, 09h17
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  • (FILES) The Venezuelan opposition presidential candidate for the Plataforma Unitaria Democratica party, Edmundo Gonzalez Urrutia, greets supporters upon his arrival at the campaign act in Barlovento, Miranda State, Venezuela, on June 26, 2024. Edmundo Gonzalez Urrutia, a soft-spoken grandfather who eschews the spotlight, is the Venezuelan opposition's hope for unseating strongman Nicolas Maduro in July 28 presidential elections. (Photo by Federico PARRA / AFP)
    O candidato presidencial da oposição venezuelana pelo partido Plataforma Unitaria Democrática, Edmundo Gonzalez Urrutia, cumprimenta apoiadores ao chegar ao ato de campanha em Barlovento, estado de Miranda. 26/06/2024 - (Federico Parra/AFP)

    Edmundo González, porta-estandarte da oposição na Venezuela, fez um apelo ao ditador Nicolás Maduro na noite de segunda-feira 19, pedindo que ele “dê o passo agora” para iniciar “uma transição pacífica” de poder no país. O antichavista, que a oposição afirma ter vencido as eleições no mês passado, disse estar disposto a dialogar com o regime.

    Através de um vídeo publicado nas redes sociais, o líder da Plataforma Unitária Democrática (PUD) – o principal bloco de oposição –, ele instou Maduro e o seus aliados a “se afastarem e darem agora o passo para iniciar uma transição pacífica após as eleições presidenciais de 28 de julho”. González, a quem o chavista costuma chamar de “covarde”, expressou que os cidadãos continuam “firmes” na exigência de que seja reconhecida “a decisão de mudança” expressa nas eleições, cujo resultado oficial deu a vitória a Maduro.

    Na sua opinião, “todos os dias” que as autoridades “atrapalham a transição democrática, os venezuelanos sofrem com um país em crise e sem liberdade”. “O apego ao poder só piora o sofrimento”, afirmou. “O povo está cansado de tantos abusos e corrupção”, completou, acusando Maduro de ser responsável pela pobreza e dor da população.

    “É a nossa hora, a hora de milhões de venezuelanos que querem dar o melhor das nossas vidas para a reconstrução da nossa pátria. Toda a Venezuela exige que façamos os esforços necessários para respeitar a soberania popular, por isso estou disposto a iniciar o diálogo político para iniciar a transformação democrática definitiva da nossa nação”, concluiu.

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    Protestos

    No último sábado 17, milhares de venezuelanos reuniram-se em diversas cidades do seu país e pelo mundo para defender os resultados das eleições. Além disso, instaram os governos do Brasil, Colômbia e México a exercerem pressão para que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) – ligado ao regime chavista – revele os resultados desagregados do pleito. Isso não foi feito até agora, o que torna impossível auditar o resultado oficial.

    O dia em Caracas foi marcado pelo reaparecimento de María Corina Machado, líder da oposição que foi impedida de concorrer pelo regime Maduro. Depois de vários dias “abrigada” para sua segurança, ela subiu ao palanque diante de milhares de apoiadores.

    Resultados contestados

    A PUD baseia a vitória de González nos boletins de urna que afirma ter obtido graças a pessoas comuns que foram testemunhas de mesa e membros das assembleias de voto no dia das eleições. Segundo a oposição, com base em 83,5% das atas, o candidato venceu com 70% dos votos contra 30% de Maduro. O chavismo insiste que essas atas são “falsas”, sem apresentar qualquer prova de sua vitória.

    Maduro foi proclamado reeleito pelo CNE que, 22 dias depois das eleições, ainda não publicou os resultados detalhados, tal como estabelecido pela lei do país. E apesar dos numerosos apelos internacionais para comprovar a vitória do líder chavista com a divulgação dos dados.

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