‘Funcionários virtuais’ podem entrar no mercado ainda em 2025, diz CEO da OpenAI
Empresa por trás do ChatGPT está investindo em sistemas superinteligentes ainda mais evoluídos que os 'agentes de IA'

O CEO da empresa americana de tecnologia OpenAI, Sam Altman, disse nesta segunda-feira, 6, que “funcionários virtuais”, programados com inteligência artificial (IA), podem começar a entrar no mercado de trabalho ainda neste ano.
Segundo Altman, os primeiros trabalhadores compostos apenas por zeros e uns devem ser introduzidos às organizações à medida que as empresas de IA tenham retornos sobre investimentos no setor da tecnologia.
“Acreditamos que, em 2025, poderemos ver os primeiros agentes de IA ‘se juntarem à força de trabalho’ e mudarem materialmente a produção das empresas”, escreveu ele em seu blog, onde revisitou a trajetória da empresa por trás do ChatGPT no ano passado.
A Microsoft, maior patrocinadora da OpenAI, já anunciou a introdução de agentes de IA – sistemas que podem executar tarefas de forma autônoma – em sua força de trabalho.
O CEO da Nvidia, Jensen Huang, também já se mostrou otimista em relação à entrada dos agentes virtuais nas empresas. “Estamos começando a ver a adoção empresarial de agentes de IA realmente se tornar a última tendência”, disse ele em novembro do ano passado.
A empresa de consultoria McKinsey previu que, até 2030, atividades que representam até 30% das horas trabalhadas atualmente na economia dos Estados Unidos poderão ser automatizadas.
Altman também disse que, além dos agentes de IA, outros sistemas virtuais muito mais inteligentes estão chegando, possivelmente capazes de fornecer uma inteligência semelhante à humana.
“Estamos começando a transformar nosso objetivo para mais além, em superinteligência no verdadeiro sentido da palavra. Com superinteligência, podemos fazer qualquer coisa. Ferramentas superinteligentes podem acelerar massivamente a descoberta científica e a inovação muito além do que somos capazes de fazer por conta própria e, por sua vez, aumentar massivamente a abundância e a prosperidade”, defendeu.