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Fillon não declarou empréstimo de 50 mil euros, diz jornal

Quantia foi cedida por empresário francês próximo do representante da direita

Por Da redação
7 mar 2017, 21h18
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  • O candidato à Presidência da França, Francois Fillon, durante campanha em Orleans (Guillaume Souvant/AFP)

    O candidato à presidência da França François Fillon deixou de declarar ao órgão de transparência do governo francês o recebimento de um empréstimo de 50.000 euros (equivalente a 165.000 reais) em 2013 de um magnata francês, reportou nesta terça-feira o jornal  Le Canard Enchaîné.

    Fillon “não julgou necessário” relatar o empréstimo do amigo Marc Ladreit de Lacharrière ao órgão de vigilância da transparência política, informou a publicação. O advogado de Fillon afirmou ao Le Canard Enchaîné que o candidato já havia devolvido o valor integral do empréstimo.

    Em 2010, Ladreit de Lacharrière recebeu a Grande Cruz da Legião de Honra, a maior honraria do país, por indicação do então primeiro-ministro Fillon. Dois anos depois, o empresário empregou a esposa do candidato, Penelope, em sua revista literária semanal, La Revue dês Deux Mondes. Com salário de 5.000 euros (equivalente a 16.000 reais), Penelope produziu apenas duas críticas literárias no período de quase dois anos, de acordo com  Michel Crépu, então editor da revista

    A Justiça francesa investiga se o emprego fantasma de Penelope foi uma forma de compensação pela indicação à honraria.

    O Le Canard Enchaîné reportou ainda que os investigadores estão averiguando se o candidato da direita francesa subavaliou o valor de sua mansão, avaliada em 750.000 euros (cerca de dois milhões e meio de reais), para escapar do imposto sobre fortunas.

    Fillon também é acusado de desviar recursos e de ter empregado sua esposa e seus filhos como assistentes parlamentares em cargos fantasmas. A acusação desta terça-feira ocorre um dia após a cúpula do partido Republicanos se reunir e demonstrar seu apoio unânime ao candidato, depois que o primeiro-ministro Alain Juppé se recusou a assumir a candidatura dos conservadores à presidência da França.

    (Com agência EFE)

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