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Faixa de Gaza: Hamas diz que aguarda resposta de Israel sobre cessar-fogo

Conflito no Oriente Médio completa nove meses neste domingo com mais de 38 mil palestinos mortos em ofensiva israelense

Por Bruno Caniato 7 jul 2024, 13h58
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  • Destroços da Escola do Patriarcado Latino, em Gaza, após bombardeio pelas Forças de Defesa de Israel
    Destroços da Escola do Patriarcado Latino, em Gaza, após bombardeio pelas Forças de Defesa de Israel (Omar AL-QATTAA/AFP)

    Dois oficiais do Hamas afirmaram neste domingo, 7, que o grupo palestino ainda não recebeu uma resposta oficial de Israel sobre a proposta de cessar-fogo para a guerra em andamento na Faixa de Gaza. A informação é da agência internacional de notícias Reuters.

    “Informamos a nossa posição aos mediadores e estamos aguardando a resposta da ocupação”, afirmaram os representantes do grupo árabe, em referência às delegações diplomáticas do Egito e do Qatar que estão intermediando as negociações entre Hamas e Israel para uma trégua nas hostilidades.

    Ao longo da semana, o Hamas sinalizou o apoio a uma proposta elaborada pelos Estados Unidos para encerrar definitivamente o confronto. A organização concordou com a fase inicial do plano, que envolve a libertação de cerca de 120 reféns israelenses e um prazo de seis semanas para a negociação de um cessar-fogo permanente.

    Posição de Israel é incerta

    Como parte do acordo sugerido pelo governo de Joe Biden, o Hamas retirou da mesa uma exigência de que Israel se comprometesse, em definitivo, com uma interrupção permanente dos ataques antes da assinatura de qualquer acordo. A mudança de postura foi considerada pelos mediadores egípcios e qataris um avanço rumo à paz na região de Gaza.

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    Ainda assim, de acordo com a Reuters, a administração israelense do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, não manifestou a intenção de aceitar a proposta. “Continuam existindo lacunas entre os dois lados”, afirmou, em comunicado, o governo de Tel Aviv.

    Neste domingo, o confronto na Faixa de Gaza completa nove meses de duração — o estopim ocorreu no último 7 de outubro, quando o Hamas deflagrou uma ampla operação militar contra o sul de Israel que, segundo o governo Netanyahu, deixou cerca de 1.200 mortos e capturou 250 reféns.

    Desde então, a contra-ofensiva israelense devastou os territórios palestinos e já causou mais de 38 mil mortes na Faixa de Gaza, entre integrantes do Hamas e civis, incluindo mulheres, idosos e crianças. Os bombardeios forçaram o deslocamento de mais de 1 milhão de cidadãos à região de Rafah, no sul de Gaza, que também foi alvo dos mísseis das Forças de Defesa de Israel, mesmo após Tel Aviv alegar publicamente que não atacaria a cidade.

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