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Exército israelense confirma morte de soldado refém do Hamas em Gaza

O grupo terrorista havia dito que Noa Marciano, de 19 anos, foi morta após um bombardeio de Israel

Por Da Redação
Atualizado em 14 nov 2023, 12h44 - Publicado em 14 nov 2023, 08h53

O exército israelense confirmou, nesta terça-feira, 14, a morte de Noa Marciano, uma soldado de 19 anos que foi sequestrada pelo Hamas mantida como refém na Faixa de Gaza. Na véspera, o grupo terrorista havia alegado que ela foi morta em um bombardeio de Israel ao território palestino.

“O Exército declara a cabo Noa Marciano morta. Ela foi sequestrada pela organização terrorista Hamas”, afirmou a instituição em comunicado, acrescentando que a família já foi informada.

Os militares reiteraram que estão “utilizando todos os meios, tanto de inteligência como operacionais, para trazer os reféns para casa”.

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O Hamas havia divulgado um vídeo de Noa na segunda-feira 13, em que ela se identificava e pedia que Israel interrompesse os bombardeios contra Gaza. Em seguida, o grupo publicou uma fotografia em que ela aparecia morta.

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Segundo Abu Obeida, porta-voz do braço militar do grupo, as Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, a jovem morreu devido a um ataque aéreo israelense. No entanto, os militares de Israel afirmaram que ela apresentava sinais de tortura.

“Nossos corações estão com a família Marciano”, afirmaram as Forças de Defesa de Israel (FDI) em comunicado. “O Hamas continua a usar o terror psicológico e a se comportar de forma desumana, através de vídeos e fotos de reféns, como fez no passado”, completou.

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A televisão local Canal 12 informou que o exército confirmou a morte de Noa com base em informações de inteligência, e não no vídeo do Hamas.

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De acordo com contagem da agência de notícias AFP, a morte de Noa eleva para 47 o número de soldados israelenses vitimados em Gaza desde o início da guerra.

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Após a invasão terrorista, em 7 de outubro, Israel iniciou uma campanha de bombardeios em Gaza. Ao todo, 1,4 mil pessoas foram mortas pelo Hamas, e cerca de 240 foram sequestradas e estão detidas no território palestino, segundo autoridades israelenses.

Do outro lado, mais de 11,2 mil pessoas, sendo a maioria delas civis e crianças, foram mortas em Gaza devido aos ataques de Israel, de acordo com o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas.

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