Exército israelense confirma morte de soldado refém do Hamas em Gaza
O grupo terrorista havia dito que Noa Marciano, de 19 anos, foi morta após um bombardeio de Israel
O exército israelense confirmou, nesta terça-feira, 14, a morte de Noa Marciano, uma soldado de 19 anos que foi sequestrada pelo Hamas mantida como refém na Faixa de Gaza. Na véspera, o grupo terrorista havia alegado que ela foi morta em um bombardeio de Israel ao território palestino.
“O Exército declara a cabo Noa Marciano morta. Ela foi sequestrada pela organização terrorista Hamas”, afirmou a instituição em comunicado, acrescentando que a família já foi informada.
Os militares reiteraram que estão “utilizando todos os meios, tanto de inteligência como operacionais, para trazer os reféns para casa”.
+ Israel diz ter capturado edifícios do governo do Hamas na Cidade de Gaza
O Hamas havia divulgado um vídeo de Noa na segunda-feira 13, em que ela se identificava e pedia que Israel interrompesse os bombardeios contra Gaza. Em seguida, o grupo publicou uma fotografia em que ela aparecia morta.
Noa Marciano, 19 años. ZL. pic.twitter.com/u1I2lTpoAb
— Judiniño ✡️ (@judiovirus) November 13, 2023
+ Lula diz que Israel ‘também está cometendo vários atos de terrorismo’
Segundo Abu Obeida, porta-voz do braço militar do grupo, as Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, a jovem morreu devido a um ataque aéreo israelense. No entanto, os militares de Israel afirmaram que ela apresentava sinais de tortura.
“Nossos corações estão com a família Marciano”, afirmaram as Forças de Defesa de Israel (FDI) em comunicado. “O Hamas continua a usar o terror psicológico e a se comportar de forma desumana, através de vídeos e fotos de reféns, como fez no passado”, completou.
+ Ministro da Defesa de Israel diz que Hamas ‘perdeu o controle de Gaza’
A televisão local Canal 12 informou que o exército confirmou a morte de Noa com base em informações de inteligência, e não no vídeo do Hamas.
De acordo com contagem da agência de notícias AFP, a morte de Noa eleva para 47 o número de soldados israelenses vitimados em Gaza desde o início da guerra.
+ ‘Pessoas vão morrer em poucas horas’, relata médico de MSF em Gaza
Após a invasão terrorista, em 7 de outubro, Israel iniciou uma campanha de bombardeios em Gaza. Ao todo, 1,4 mil pessoas foram mortas pelo Hamas, e cerca de 240 foram sequestradas e estão detidas no território palestino, segundo autoridades israelenses.
Do outro lado, mais de 11,2 mil pessoas, sendo a maioria delas civis e crianças, foram mortas em Gaza devido aos ataques de Israel, de acordo com o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas.