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Ex-presidente Rafael Correa é condenado a oito anos de prisão no Equador

Ex-mandatário, que vive atualmente na Bélgica, é acusado de liderar um esquema de propinas que envolve a empreiteira brasileira Odebrecht

Por Da Redação 8 abr 2020, 19h34
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  • Derrotado e em exílio: Correa, ao depor em investigação sobre corrupção (STR/AFP)

    O ex-presidente do Equador Rafael Correa foi condenado na última terça-feira 7 pela Corte Penal Nacional do país a oito anos de prisão, sob a acusação de liderar uma rede de corrupção. Correa, o ex-presidente Jorge Glas e outras 16 autoridades de sua gestão foram considerados culpados no chamado “Caso Subornos 2012-2016”, que envolveu a construtora brasileira Odebrecht.  Correa, que vive na Bélgica e é tratado como foragido pela Justiça equatoriana, usou as redes sociais para denunciar a condenação como perseguição política.

    Presidente do Equador entre 2010 e 2017, Correa é acusado de ter facilitado a vitória de empresas parceiras em licitações de seu governo, em troca de financiamento para o partido fundado por ele, o Alianza País. Segundo a corte, construtoras pagaram 7 milhões de dólares (cerca de 37 milhões de reais) em proprina para obter os contratos junto ao governo equatoriano. Entre as empresas envolvidas está a empreiteira Odebrecht.

    Segundo o juiz Iván León, o tribunal concluiu que o crime de corrupção e a existência de uma estrutura de corrupção dentro do governo de Correa foram comprovadas e apontou o Estado equatoriano como vítima dos delitos. Com a decisão desta terça, a Justiça também suspendeu os direitos políticos de Correa por 25 anos.

    Da Bélgica, onde vive desde 2017, Correa disse ter sido vítima de uma “canalhice” do atual presidente, Lenín Moreno, seu ex-aliado político. “Isso era o que queriam: manipulando a Justiça, conseguir o que nunca foi possível nas urnas. Eu estou bem. Fico preocupado com meus companheiros. Certamente, ganharemos em nível internacional”, afirmou Correa.

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    Correa chegou a citar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além da argentina Cristina Kirchner e o boliviano Evo Morales, para se dizer perseguido politicamente. “Não aprenderam com a história. Não entenderam nada sobre Lula, Cristina e Evo. Claro que esta perseguição nos causa dano no curto prazo. Mas, no longo prazo, nos torna invencíveis. Não poderão mudar o rumo da história! Resistiremos e venceremos”, escreveu.

     

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