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Ex-mulher denuncia ex-presidente argentino Alberto Fernández por violência e assédio

Fabiola Yañez apresenta queixa criminal a tribunal, que proíbe Fernández de deixar o país e de se aproximar da vítima

Por Da Redação
Atualizado em 7 ago 2024, 09h42 - Publicado em 7 ago 2024, 09h27
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  • (FILES) Argentina's President Alberto Fernandez and First Lady of Argentina Fabiola Yanez walk on the red carpet prior to the opening ceremony of the the 9th Summit of the Americas at the Los Angeles Convention Center in Los Angeles, California on June 8, 2022. Fabiola Yanez, ex-partner of former Argentine president (2019-2023) Alberto Fernandez, denounced him for gender violence on August 6, 2024, after alleged messages were leaked to the press that apparently showed her being beaten and assaulted. (Photo by Chandan KHANNA / AFP)
    O ex-presidente da Argentina, Alberto Fernández, e a ex-primeira-dama Fabiola Yanez. 08/06/2022 - (Chandan Khanna/AFP)

    A ex-primeira-dama Fabiola Yañez apresentou uma queixa criminal contra o ex-presidente da Argentina, Alberto Fernández, por violência física e assédio nesta quarta-feira, 7. Em resposta um tribunal federal decidiu proibir sua saída do edo país e também ordenou “medidas de restrição e proteção”, para impedir que ele se comunique com a antiga esposa.

    “Acabei de apresentar a queixa, não aguento mais”, disse Yañez ao seu advogado, Juan Pablo Fioribello, após comunicar-se com o tribunal de Madri.

    Fernández soube da notícia pouco depois, segundo o portal de notícias argentino Infobae.

    Tudo começou com uma série de mensagens encontradas no telefone de María Cantero, ex-secretária de Alberto Fernández, no âmbito de uma investigação sobre seguros. Uma dessas conversas foi com Yañez, sobre supostos atos de violência. Ercolini guardou este material num arquivo reservado, notificou o Gabinete de Violência de Gênero do Supremo Tribunal e depois convocou a ex-primeira-dama para uma audiência por videoconferência de Madri, onde ela vive.

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    No mês passado, após a audiência ampliada com o juiz federal Julián Ercolini, porém, Yañez recusou-se a apresentar a queixa. Não está claro o que a fez mudar de ideia, mas ela afirmou ao tribunal que o ex-marido a assedia “diariamente” por telefone e a submete a “terrorismo psicológico”.

    De acordo com o Infobae, nas últimas horas houve comunicações entre os dois. Por isso as medidas para que o ex-presidente não se comunique mais por telefone com a ex-mulher, nem se aproxime dela.

    A proibição de abordagem ocorre num raio de “500 metros da morada onde reside em Madri e de qualquer local onde exerça atividades laborais, educativas, recreativas ou frequentes”. Ercolini é definitivo. Estabelece uma proibição “absoluta” de contato entre Fernández e ela, independentemente do meio.

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    O jornal argentino Clarín revelou no último domingo que existem fotografias, áudios e mensagens de texto que confirmariam vários episódios de agressões físicas de Alberto Fernández à sua ex-mulher.

    Talvez por isso, a denúncia foi feita pela própria Yañez, sem a participação de advogado. Segundo fontes consultadas pelo jornal argentino La Nacion, Yañez não ficou satisfeita com a “representação” midiática feita pelo advogado Juan Pablo Fioribello, seu defensor em outros casos, que disse publicamente que ela lhe havia afirmado que a violência física não existiu.

    Antes dessa revelação, o advogado da ex-primeira-dama havia dito que o casal negava a existência de agressão física e que falavam apenas em “discussões fortes”.

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