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EUA vão investigar redes sociais por restrição a vozes conservadores

Secretário de Justiça quer avaliar também se Google, Facebook e Twitter estão ferindo as leis de concorrência do país

Por Da Redação
Atualizado em 5 set 2018, 18h17 - Publicado em 5 set 2018, 16h31
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  • Jeff Sessions, secretário de Justiça dos EUA: combate à 'manipulação' nas redes sociais denunciada pela Casa Branca - 20/04/2018. (Mark Wilson/Getty Images)

    O secretário de Justiça dos Estados Unidos, Jeff Sessions, se reunirá com os procuradores estaduais neste mês para avaliar se as empresas de tecnologia estão intencionalmente atrapalhando a troca livre de ideias nas redes sociais e ferindo a lei de concorrência.

    O Departamento fez o anúncio pouco depois dos testemunhos de executivos do Facebook e do Twitter ao Comitê de Inteligência do Senado, nesta quarta-feira 5, sobre a influência estrangeira, sobretudo do Irã e da Rússia, em suas plataformas.

    Na semana passada, a Casa Branca acusou o Google, o Facebook e o Twitter de estarem suprimindo textos de conservadores, em clara manipulação das mensagens. Pelo Twitter, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que “eles MANIPULAM sobre mim e sobre outros, de modo que quase todas as histórias e notícias são RUINS”.

    O Departamento de Justiça informou ter acompanhado com atenção a audiência no Comitê de Inteligência (do Senado) sobre as operações estrangeiras no uso das redes sociais. “O procurador-geral (secretário de Justiça) convocou uma reunião para analisar a crescente preocupação com a possibilidade de que essas companhias estejam prejudicando a concorrência e atrapalhando intencionalmente a livre troca de ideias em suas plataformas”, disse o porta-voz.

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    A diretora de operações do Facebook, Sheryl Sandberg, afirmou aos senadores que a empresa fundada por Mark Zuckerberg está em “guerra” contra as contas falsas. O diretor-geral do Twitter, Jack Dorsey, disse que a empresa identifica 10 milhões de usuários falsos na plataforma por semana.

    Sandberg também admitiu que a resposta do Facebook à campanha de desinformação promovida pelo governo da Rússia foi insuficiente. “Fomos lentos demais para detectar e lentos demais para atuar. Isso é nossa culpa. Essa interferência foi completamente inaceitável, violou os valores da nossa empresa e do país que amamos”, disse a executiva.

    Durante a audiência, os senadores não se queixaram, como a Casa Branca, de supostas supressões de comentários  conservadores nas redes. O presidente do Comitê de Inteligência do Senado, Richard Burr, sublinhou o desafio de se impor regulações sobre essas plataformas sem ferir a Primeira Emenda da Constituição americana, que trata do direito irrestrito à liberdade de expressão.

    (Com EFE)

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