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EUA já planejam sanções contra a Rússia em caso de invasão à Ucrânia

Governo de Joe Biden analisa ações diretas contra pessoas próximas a Putin e a produtores de energia russos

Por Da Redação Atualizado em 7 dez 2021, 13h30 - Publicado em 7 dez 2021, 13h07
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  • SOCHI, RUSSIA - DECEMBER 7, 2021: Russia's President Vladimir Putin (R) is seen in his office in the Bocharov Ruchei residence in Sochi during a bilateral meeting with US President Biden via a video call. Mikhail Metzel/POOL/TASS (Photo by Mikhail MetzelTASS via Getty Images)
    Videoconferência entre os presidentes aconteceu nesta terça-feira, 7 (Mikhail Metzel/Getty Images)

    O governo dos Estados Unidos iniciou o  planejamento de um amplo conjunto de sanções contra a Rússia com o objetivo de impedir uma eventual invasão da Ucrânia.

    De acordo com fontes da Casa Branca, dentre as medidas está a aplicação de ações diretas contra membros do Kremlin próximos ao presidente Vladimir Putin e a produtores de energia russos, além da desconexão do país do sistema de pagamento internacional usado por bancos ao redor do mundo. 

    As autoridades, no entanto, ainda não sabem quando e se, de fato, aplicarão essas sanções, uma vez que o governo de Joe Biden precisa negociar com parceiros europeus — a grande maioria têm relações mais estreitas com os russos. 

    Na última segunda-feira, 6, um alto funcionário americano disse que o país está pronto para “infligir danos econômicos significativos e graves à economia russa caso Putin prossiga com a empreitada militar na Ucrânia”. 

    “Queremos enviar uma mensagem clara de que haverá custos genuínos, significativos e duradouros caso eles sigam adiante com uma eventual invasão”, disse o oficial, que não entrou em detalhes a respeito das medidas. 

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    Funcionários de dentro das negociações apontam que as novas sanções podem afetar uma série de setores, que vão desde produtores de energia a grandes bancos russos, além da possibilidade de atingir a dívida soberana do país. 

    Além disso, os Estados Unidos deverão perseguir os oligarcas, limitando sua capacidade de viajar e de acessar cartões de crédito e sistemas bancários americanos. Há ainda uma opção “nuclear”, que consiste em excluir a Rússia do sistema de pagamento internacional SWIFT, do qual o país é fortemente dependente. 

    Por fim, é considerada a possibilidade da retirada dos mercados de dívida aos produtores de energia russos em caso de invasão. 

    Apesar da narrativa agressiva, há um receio de que o Kremlin possa retaliar qualquer ação vinda dos Estados Unidos e da Europa, retendo a produção e a distribuição de energia para o continente. 

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    Na última sexta-feira, 3, Biden disse a repórteres que estavam sendo reunidas uma série de ações que tornariam muito difícil para Putin seguir adiante com a ideia de invasão. Em resposta, o Kremlin descreveu os relatórios sobre as possíveis sanções como uma “histeria de informação”.

    Novas informações do serviço de inteligência americano mostram que a Rússia pode começar uma ofensiva militar contra a Ucrânia em questão de meses, uma vez que já acumula quase 175.000 soldados ao longo da fronteira. 

    Na última semana, Putin já havia dito que pedirá garantias de que a expansão da OTAN rumo ao leste termine e que a Ucrânia não se torne membro da Aliança, algo que deve vir à tona durante videoconferência entre os presidentes nesta terça-feira, 7.

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