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EUA incluem supostos afiliados da al-Qaeda no Brasil em lista de sanções

Na semana passada, Departamento do Tesouro americano já havia aplicado sanções contra grupo criminoso brasileiro Primeiro Comando da Capital (PCC)

Por Da Redação Atualizado em 22 dez 2021, 16h16 - Publicado em 22 dez 2021, 16h14
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  • O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira, 22, a aplicação de sanções econômicas contra uma rede no Brasil acusada de financiar o grupo terrorista al-Qaeda. Na semana passada, o Departamento do Tesouro americano já havia aplicado sanções contra o grupo criminoso brasileiro Primeiro Comando da Capital (PCC).

    “As designações de hoje ajudarão a negar o acesso da al-Qaeda ao setor financeiro formal para gerar receita para apoiar suas atividades”, disse Andrea Gacki, diretora do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), em nota à imprensa. “As atividades desta rede sediada no Brasil demonstram que a al-Qaeda continua sendo uma ameaça terrorista global generalizada”, acrescentou.

    No passado liderado por Osama Bin Laden, morto em 2011, o grupo ficou conhecido por reivindicar a autoria dos ataques de 11 de setembro de 2001 contra as Torres Gêmeas, em Nova York.

    De acordo com o comunicado, o objetivo das sanções é sufocar o financiamento ao grupo feito a partir de campanhas individuais de arrecadação de fundos nos países do Golfo e apoiadores em todo o mundo. Há sanções contra mais de 300 indivíduos afiliados à al-Qaeda e outras organizações terroristas no Afeganistão, Paquistão, Golfo, África e outras regiões.

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    Na prática, as sanções impedem que pessoas, empresas e organizações que recebem as punições movimentem bens ou ativos em bancos americanos e tenham suas contas e propriedades bloqueadas. Como boa parte do sistema financeiro faz negócio nos Estados Unidos, a medida não tem apenas alcance nacional.

    As medidas miram três indivíduos que estão no Brasil e duas empresas, sendo elas dois comércios de móveis em São Paulo. Segundo o governo dos EUA, uma das pessoas teria chegado ao Brasil em 2015 e mantinha contato frequente e negócios com outra pessoa supostamente ligada ao grupo em território brasileiro.

    Outro cidadão, segundo a Embaixada dos EUA no Brasil, “desempenhou um papel significativo em um grupo afiliado à Al Qaeda, sediado no Brasil, e estava envolvido na impressão de moeda falsa”.

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