Forças militares dos Estados Unidos fizeram ataques com drones no Afeganistão no sábado, 28 (no Brasil, noite de sexta). Foi bombardeado o local onde estaria um membro do Estado Islâmico, segundo o comando militar americano. A ação ocorreu menos de 48 horas depois que um atentado assumido pelo grupo matou ao menos 180 pessoas, entre eles 13 militares americanos, no aeroporto de Cabul.
De acordo com os EUA, a ação e em Nangahar teve como alvo um membro do Estado Islâmico-Khorasan, braço afegão do Estado Islâmico. Ele teria participado do planejamento dos ataques em Cabul, fora dos portões do aeroporto onde uma multidão tentava entrar para deixar o país (leia reportagem na edição da semana da revista). De acordo com o porta-voz do capitão da Marinha, William Urban, não há relato de mortes de civis.
Na quinta-feira, em pronunciamento à nação, o presidente Joe Biden disse que os autores do ataque não teriam como se esconder. “Vamos caçá-los e fazê-los pagar”, afirmou.
Autoridades americanas afirmaram na sexta que havia grande risco de novos atentados em Cabul. O porta-voz do Pentágono, John Kirby, disse que as ameaças eram “específicas e confiáveis” e que ocorreriam para intensificar as pressões para que a evacuação de civis seja concluída antes da data final prevista, na terça, 31.