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EUA e Reino Unido repelem grande ataque de rebeldes houthi no Mar Vermelho

Não houve nenhum dano ou ferimento aparente; rebeldes do Iêmen, financiados pelo Irã, realizam disparos como forma de apoio ao Hamas

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2024, 16h30 - Publicado em 10 jan 2024, 08h56
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  • In this image obtained fro the US Department of Defense, the Arleigh Burke-class guided-missile destroyer USS Laboon approaches the oiler USNS Kanawha (background) for replenishment-at-sea operation in the Red Sea on December 25, 2023. The US Central Command said in a social media post on January 6, 2024, that "an unmanned aerial vehicle launched from Iranian-backed Huthi-controlled areas of Yemen was shot down in self-defense" by the USS Laboon in the Red Sea. The incident came just days after a 12-nation group led by the US warned Huthi rebels in Yemen against continuing their attacks on Red Sea shipping. (Photo by Elexia Morelos / US Department of Defense / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / US Department of Defense/US Navy/Mass Communication Specialist 2nd Class Elexia Morelos" - NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS
    O destróier de mísseis guiados classe Arleigh Burke USS Laboon se aproxima do petroleiro USNS Kanawha (ao fundo) para operação de reabastecimento no mar no Mar Vermelho. 25/12/2023 - (Departamento de Defesa dos Estados Unidos/AFP)

    Os rebeldes houthi do Iêmen dispararam uma de suas maiores salvas de drones e mísseis contra navios no Mar Vermelho nesta quarta-feira, 10, forçando as marinhas dos Estados Unidos e do Reino Unido a abater os projéteis em um grande confronto. Não houve nenhum dano ou ferimento aparente, segundo autoridades americanas.

    O ataque dos houthis, apoiados pelo Irã, ocorreu apesar de uma votação planejada no Conselho de Segurança das Nações Unidas, ainda nesta quarta-feira, com objetivo de condenar e exigir a suspensão imediata dos disparos dos rebeldes. A facção iemenita afirma que seus ataques visam parar a guerra de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza.

    No entanto, os seus alvos têm uma relação cada vez mais tênue, ou até inexistente, com Israel, e colocam em perigo uma das rotas comerciais mais importantes do mundo, que liga a Ásia e o Oriente Médio à Europa. Isso aumenta o risco de um ataque retaliatório dos Estados Unidos contra o Iêmen, que poderá inflamar o conflito na região.

    O incidente

    A investida desta quarta aconteceu perto das cidades portuárias iemenitas de Hodeida e Mokha, de acordo com a empresa privada de inteligência Ambrey. No incidente de Hodeida, a Ambrey disse que navios avistaram mísseis e drones, e receberam orientações de embarcações de guerra americanas na área para “prosseguirem na velocidade máxima”. Em Mokha, os navios viram mísseis e drones, bem como pequenas embarcações os seguindo.

    O Comando Central militar dos EUA (Centcom) disse que o “ataque complexo” lançado pelos houthis incluiu drones transportadores de bombas, mísseis de cruzeiro anti-navios e um míssil balístico anti-navios.

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    O Centcom afirmou ainda que 18 drones, dois mísseis de cruzeiro e o míssil anti-navio foram abatidos por um caça F-18, que partiu do navio superporta-aviões USS Eisenhower, bem como por destróieres americanos da classe Arleigh Burke – o USS Gravely, o USS Laboon e o USS Mason. Além disso, um HMS Diamond, também um destróier com mísseis guiados, do Reino Unido.

    “Este é o 26º ataque Houthi às rotas marítimas comerciais no Mar Vermelho desde 19 de novembro. Os navios são aconselhados a transitar com cautela e reportar qualquer atividade suspeita”, declarou o Centcom em comunicado.

    Os rebeldes

    Os houthis, um grupo xiita que trava uma guerra civil contra o governo oficial do Iêmen desde 2014 e tem controle da capital, não reconheceram formalmente o lançamento dos ataques. No entanto, a Al Jazeera reportou que um oficial militar houthi disse, sob condição de anonimato, que suas forças “atacaram um navio ligado a Israel no Mar Vermelho”, sem dar mais detalhes.

    O Irã rejeitou os apelos dos Estados Unidos e do Reino Unido para suspender seu apoio aos ataques dos rebeldes contra navios ligados a Israel. Uma coalizão de nações liderada por Washington tem patrulhado o Mar Vermelho para tentar impedir os ataques.

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