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Erdogan quer trocar Gülen por pastor americano preso na Turquia

O clérigo turco Fetullah Gülen é acusado de liderar a tentativa de golpe militar de 2016

Por Da redação
Atualizado em 28 set 2017, 17h40 - Publicado em 28 set 2017, 17h25
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  • Fetullah Gülen, líder religioso turco
    Fetullah Gülen, líder religioso turco (Reuters/VEJA)

    O presidente turco Recep Tayyip Erdogan propôs nesta quinta-feira a Washington uma troca envolvendo o clérigo islamita turco Fetullah Gülen, que reside nos Estados Unidos e a quem Ancara acusa de ser o responsável pelo fracassado golpe militar de 2016, por um pastor americano preso na Turquia há quase um ano.

    “Entregamos a vocês todos os documentos necessários” para a extradição de Gülen, declarou Erdogan em um discurso na Academia da Polícia em Ancara, dirigindo-se aos Estados Unidos. A imprensa local assegura que o presidente americano Donald Trump pediu a liberdade do pastor Andrew Brunson, detido em outubro de 2016, durante uma reunião com o líder turco no dia 21 em Nova York.

    “‘Devolvam-nos o pastor’, dizem eles. Vocês também têm um pastor. Entreguem-no (Gülen) a nós”, disse Erdogan. “Depois o julgaremos (Brunson) e daremos a vocês”, afirmou. “O (pastor) que temos está em julgamento. O outro não, está morando na Pensilvânia. Vocês podem entregá-lo facilmente. Vocês podem entregá-lo já.”

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    Ancara já pediu em reiteradas ocasiões a extradição de Gülen, ex-aliado de Erdogan a cujos apoiadores se atribui a tentativa de depor o governo do presidente em julho de 2016. O clérigo nega qualquer papel no golpe malfadado, no qual 250 pessoas morreram. Sua rede de seguidores é tratada pelo governo turco como uma organização terrorista.

    Milhares de pessoas foram detidas na repressão desencadeada após a tentativa de golpe, incluindo o missionário cristão norte-americano Andrew Brunson, responsável por uma pequena igreja em Izmir, no litoral oeste turco. Foi preso em 7 de outubro de 2016 sob a acusação de “ser uma ameaça à segurança nacional” e mais adiante, enquanto esperava sua expulsão, foi acusado também de ter vínculos com Gülen, sendo enviado à prisão preventiva.

    (Com EFE e Reuters)

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