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Enxame de drones russos invade Kiev, deixando ao menos quatro mortos

A operação para demonstrar força ocorre logo após Xi Jinping, o presidente da China, deixar a 'parceira estratégica' Moscou

Por Da Redação
Atualizado em 22 mar 2023, 08h53 - Publicado em 22 mar 2023, 08h52
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  • This handout picture taken and released on March 22, 2023 by Ukraine Emergency Service shows firefighters walking amid rubbles at a partially destroyed building after an air strike in Rzhyshchiv. - Three people were killed and seven wounded in a Russian drone attack that hit a vocational high school in the Kyiv region overnight, authorities said on March 22, 2023. (Photo by Handout / Ukraine Emergency Service / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / HANDOUT / UKRAINE EMERGENCY SERVICE " - NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS / “The erroneous mention[s] appearing in the metadata of this photo has been modified in AFP systems in the following manner: [HANDOUT] instead of [LAURIE DIEFFEMBACQ]. Please immediately remove the erroneous mention[s] from all your online services and delete it (them) from your servers. If you have been authorized by AFP to distribute it (them) to third parties, please ensure that the same actions are carried out by them. Failure to promptly comply with these instructions will entail liability on your part for any continued or post notification usage. Therefore we thank you very much for all your attention and prompt action. We are sorry for the inconvenience this notification may cause and remain at your disposal for any further information you may require.”
    Bombeiros procuram sobreviventes de ataque de drone russo que atingiu uma escola vocacional na região de Kiev durante a noite. 22/03/2023 - (UKRAINE EMERGENCY SERVICE/AFP)

    Um enxame de drones da Rússia invadiu a Ucrânia na madrugada desta quarta-feira, 22, matando pelo menos quatro pessoas perto de Kiev. A demonstração de força do Kremlin segue uma visita de Estado do presidente da China, Xi Jinping, que deixou Moscou na véspera com promessas de amizade.

    Sob o som de sirenes de alerta, militares ucranianos disseram ter derrubado 16 dos 21 drones “kamikaze” – que explodem mediante colisão – de fabricação iraniana, tanto na capital quanto em outras áreas do norte do país.

    O ataque atingiu dois prédios residenciais e um centro educacional na cidade de Rzhyshchiv, ao sul da capital, que foram parcialmente destruídos, segundo o Serviço de Emergência do Estado. Pelo menos quatro pessoas foram mortas lá, enquanto outras seguem enterradas sob os escombros. Mais de 100 trabalhadores e 28 veículos foram mobilizados para buscar por sobreviventes.

    Grandes ondas de ataques aéreos russos contra alvos distantes do front, como a desta quarta-feira, ocorreram quase semanalmente no final de 2022, mas se tornaram menos frequentes nas últimas semanas. Países ocidentais afirmam que Moscou está ficando sem mísseis e drones.

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    Em aparente referência à visita do líder chinês à Rússia, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse no Twitter: “Cada vez que alguém tenta ouvir a palavra ‘paz’ em Moscou, outra ordem é dada para tais ataques criminosos”.

    Receber Xi nesta semana foi o maior gesto diplomático do presidente russo, Vladimir Putin, desde que o início da guerra, há mais de um ano. Os dois líderes, chamando-se de “queridos amigos”, fizeram promessas de cooperação econômica e afirmaram que a relação entre seus países está melhor do que nunca.

    Um comunicado divulgado pela China afirmou que ambos “compartilham a visão de que esta relação foi muito além do âmbito bilateral e adquiriu importância crítica para o cenário global e para o futuro da humanidade”.

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    “Agora há mudanças que não aconteciam há 100 anos. Quando estamos juntos, conduzimos essas mudanças”, disse Xi a Putin, ao deixar Moscou. Ao que o russo respondeu: “Concordo.”

    Xi pouco se manifestou em público sobre a guerra na Ucrânia, além de dizer que a posição da China é “imparcial”. Pequim propôs um plano de paz no mês passado, que o Ocidente descartou como vago, na melhor das hipóteses. Na pior das hipóteses, seria uma manobra para ganhar tempo para Putin reagrupar suas forças.

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    “Um cessar-fogo agora dá [a Putin] o tempo e o espaço de que precisa para tentar reequipar, remanejar, compensar o gasto de recursos”, disse o porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby.

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    Putin elogiou o plano de Xi e repreendeu o Ocidente por rejeitá-lo. Kiev, por sua vez, acolheu a proposta chinesa com cautela. Zelensky convocou Xi para uma visita a Kiev, e continua sustentando que não pode haver paz a menos que a Rússia se retire completamente do país, inclusive dos territórios que diz ter anexado (equivalentes a um quinto da Ucrânia).

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