Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Em meio à violência, presidenciáveis do Equador realizam últimas campanhas

Última semana foi marcada pelo assassinato do presidenciável anticorrupção Fernando Villavicencio e do político Pedro Briones

Por Da Redação
17 ago 2023, 17h46
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Em meio à insegurança, os candidatos à Presidência do Equador encerram nesta quinta-feira, 17, as campanhas eleitorais por todo o país, poucos dias antes das votações, marcadas para este domingo. A última semana foi marcada pela violência após o assassinato do presidenciável anticorrupção Fernando Villavicencio e do político Pedro Briones, filiado ao partido do ex-presidente Rafael Correa. Uma política que pleiteia vaga na Assembleia Nacional também foi alvo de um ataque a tiros, mas foi apenas atingida de raspão no braço.

    Ex-legislador e jornalista, Villavicencio foi assassinado quando saía de um evento de campanha na semana passada. Ele ocupava o quinto lugar nas pesquisas, arrematando apenas 7,5% dos eleitores. Em entrevista à Rádio Caracol da Colômbia, sua esposa, Veronica Sarauz, alegou que o o candidato “estava ciente de que as ameaças contra ele eram reais”.

    Apesar da onda de violência no país, mais de 13 milhões de cidadãos devem se dirigir às urnas neste final de semana para escolher o sucessor do presidente Guilherme Lasso. Em uma manobra política, o líder equatoriano dissolveu o Parlamento e antecipou as eleições para interromper seu processo de impeachment. Ele é acusado de ignorar denúncias de que funcionários do governo haviam cometido peculato, desviando verbas públicas através de um contrato da empresa estatal de transporte de petróleo Flopec. Lasso nega ter conhecimento dos supostos crimes.

    + Político do partido de ex-presidente Correa é assassinado no Equador

    O combate ao crime assumiu, então, protagonismo entre as propostas dos presidenciáveis, somadas às promessas de melhoria da economia em frangalhos. Menos de quatro em cada 10 pessoas “economicamente ativas” tiveram um emprego adequado, que inclua benefícios ou seja superior a US$ 450 (por volta de R$ 2.240), no primeiro trimestre deste ano, segundo agências nacionais. O desemprego e o aumento da criminalidade, especialmente entre cartéis de drogas, são os principais motivos para a crescente imigração.

    Continua após a publicidade

    “O novo governo deve ser mais decidido e corajoso”, disse Milton Oleas, 67 anos, um dos indecisos, em depoimento à agência de notícias Reuters. “O presidente não pode duvidar do que fazem e deve ser valente na tomada de decisões.”

    Depois do assassinato de Villavicencio, a segurança foi reforçada e alguns presidenciáveis adotaram o uso de coletes à prova de balas nos eventos eleitorais. As agendas ao redor do país também foram restringidas. Líder nas pesquisas, Luisa Gonzalez, candidata apoiada por Correa, conquista 30% das intenções de voto. Caso eleita, ela promete utilizar US$ 2,5 bilhões (cerca R$ 12,4 milhões) das reservas internacionais para sustentar a economia e retornar com programas sociais.

    + Mais uma candidata do Equador sofre atentado em meio a onda de violência

    Continua após a publicidade

    “Mão firme contra o crime, contra a violência e contra as gangues criminosas, mas uma mão solidária e de amor ao nosso povo”, discursou Gonzalez no comício na quarta-feira, que contou com a participação remota de Correa. “Vamos assumir o controle do país. É hora de erguer a pátria com dignidade.”

    Substituto de Villavicencio, Christian Zurita teve sua candidatura aprovada pelo Conselho Eleitoral pouco depois da morte do político. Ele defende promover melhorias nos equipamentos da polícia e aplicar protocolos de inteligência para o combate ao crime, enquanto empréstimos internacionais seriam utilizados para consolidar programas sociais. O partido do presidenciável assassinado, Construye, estava programado para encerrar as campanhas com um evento memorial em Quito, capital do Equador.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    1 Mês por 4,00

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.