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Em meio a verão no hemisfério norte, mundo registra dia mais quente da história

Domingo, dia 21 de julho, teve uma temperatura global média de 17,09 ºC, com ondas de calor na Europa Ocidental, Rússia e EUA

Por Da Redação
23 jul 2024, 08h59
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  • Um mês após o início do verão no hemisfério norte, o mundo registrou no último domingo, 21 de julho, o dia mais quente da história, de acordo com dados preliminares do Serviço de Alterações Climáticas Copernicus, ligado à União Europeia.

    A temperatura média global do ar naquele domingo atingiu 17,09 ºC – um pouco acima do recorde anterior, estabelecido em julho do ano passado, de 17,08 ºC.

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    Pode não parecer muita coisa, mas a escalada de temperaturas faz parte de uma tendência perigosa nos últimos 13 meses, em que cada um deles, consecutivamente, quebrou os respectivos recordes em comparação com o mês correspondente dos anos anteriores.

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    No verão boreal, ondas de calor já começaram a atingir grandes áreas dos Estados Unidos, da Europa Ocidental – especialmente na região do Mediterrâneo – e da Rússia na semana passada. Além de provocarem incêndios na Califórnia e fazerem com que a Grécia feche monumentos públicos, o calor também elevou a temperatura dos oceanos e causou a temporada mais precoce e intensa de furações no Atlântico.

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    Recorde anterior

    O instituto Copernicus confirmou à agência de notícias Reuters que o recorde médio diário de temperatura estabelecido no ano passado foi quebrado no domingo, de acordo com seus registros, que remontam ao ano de 1940.

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    + Onda de calor na Rússia atinge até Sibéria e quebra recorde de temperatura

    No ano passado, quatro dias consecutivos quebraram esse recorde, de 3 a 6 de julho. É resultado direto dos efeitos das mudanças climáticas, impulsionadas pela queima de combustíveis fósseis, que provocaram ondas de calor cada vez mais extremas e temperaturas progressivamente mais altas em todo o planeta.

    Alguns cientistas sugerem que 2024 pode superar 2023 como o ano mais quente da história da Terra, uma vez que as mudanças climáticas e o fenômeno natural El Niño – que terminou em abril – aumentaram ainda mais as temperaturas neste ano.

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