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Eleitores acham que gênero é obstáculo maior para Kamala do que foi para Hillary

A democrata perdeu as eleições de 2016 para Donald Trump; masculinidade do republicano é considerada vantagem, diz pesquisa

Por Da Redação Atualizado em 26 set 2024, 16h31 - Publicado em 26 set 2024, 16h30

Eleitores americanos acham que o gênero é um obstáculo maior para a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, na corrida presidencial deste ano do que foi para a candidata democrata Hillary Clinton, há oito anos, revelou nesta quinta-feira, 26, o Centro de Pesquisa de Assuntos Públicos da Associated Press-NORC.

Um relatório do centro de pesquisas mostrou que, durante a campanha de 2016, apenas 3 em cada 10 consideravam o gênero de Clinton um impedimento, enquanto atualmente cerca de 4 em cada 10 têm essa percepção em relação a Harris.

A mudança é notável, especialmente entre os democratas, e seus eleitores homens. Enquanto aproximadamente 30% dos democratas do gênero masculino viam o fato de Clinton ser mulher como prejudicial para a campanha, quase 50% agora compartilham dessa opinião em relação a Harris. O voto feminino do Partido Democrata também é afetado pela percepção: cerca 40% consideravam isso um problema em 2016, número que subiu para 50% neste ano.

+ Os erros de Hillary que Kamala não pode repetir se quiser ser presidente

Os homens republicanos mudaram um pouco, enquanto as opiniões das mulheres republicanas permaneceram estáveis.

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“Nosso país não tem um histórico sólido de apoio a candidatas”, disse Julian Zeng, um editor e escritor democrata da Califórnia.

Vantagem do outro lado

A pesquisa também mostra que os americanos estão mais propensos a ver o gênero de Trump como um fator positivo em suas chances de reeleição. Cerca de 4 em cada 10 adultos dos Estados Unidos dizem que ser homem é algo que o ajudará, em comparação aos 3 em 10 quando a mesma pergunta foi feita em uma pesquisa em 2016.

Apenas cerca de 25% dos entrevistados acreditam que o gênero de Harris “não fará diferença” em suas chances de vitória, uma queda em relação a um terço que disse isso sobre Clinton em 2016. Para Trump, um pouco menos da metade diz que o gênero não terá impacto.

Gênero nas campanhas 

Os resultados da pesquisa refletem como ambos os candidatos estão abordando a questão de gênero em suas campanhas. Harris foca menos no simbolismo de ser a primeira mulher presidente e mais em temas como direitos reprodutivos, enfatizando as indicações de Trump de juízes para a Suprema Corte que ameaçam esses direitos.

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Conhecido por sua imagem de “machão”, o republicano intensificou seu apelo aos homens mais jovens ao promover eventos de artes marciais e adotar um tom provocativo em seus discursos. Ele recentemente se autodenominou “protetor” das mulheres, buscando consolidar sua base.

No entanto, alguns eleitores acreditam que a retórica de Trump pode ajudar Harris a desafiar preconceitos sobre mulheres em posições de poder. A atitude do republicano, lida muitas vezes como misógina, pode provocar rejeição suficiente para que o gênero da democrata importe menos na corrida.

Afastada da política, Hillary Clinton afirmou recentemente que “se sente otimista” em relação às chances de vitória de Harris em entrevista à agência de notícias Associated Press, destacando como a sociedade se tornou mais receptiva à ideia de uma figura feminina na presidência desde a sua candidatura, em 2016.

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