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Edmundo González agradece o reconhecimento de vitória dos Estados Unidos

Candidato de oposição afirma que Washington reconhece 'a vontade do povo venezuelano'

Por Ernesto Neves Atualizado em 2 ago 2024, 13h20 - Publicado em 2 ago 2024, 12h15
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  • O candidato de oposição da Venezuela, Edmundo González Urrutia, agradeceu ao governo dos Estados Unidos pelo apoio que recebeu após a divulgação dos resultados do pleito presidencial.

    Órgão responsável por realizar as eleições no país, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) afirmou no último domingo (28) que o atual presidente, Nicolás Maduro, foi reeleito com 51% dos votos. Urrutia teria ficado em segundo,  com 44%.

    “Agradecemos aos Estados Unidos por reconhecer a vontade do povo venezuelano, que revelou em nossa vitória eleitoral, e por seu respaldo ao processo de restauração das normas democráticas na Venezuela”, se manifestou em sua conta da rede social X.

    Horas antes, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, afirmou que “os dados eleitorais foram claros” e que González “obteve a maior quantidade de votos” nas eleições de domingo.

    “Os venezuelanos foram às urnas e seus votos devem ser aceitos”, continuou Blinken.

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    O presidente Nicolás Maduro reagiu às declarações dos americanos.

    Maduro afirmou que os Estados Unidos “não devem se intrometer” em assuntos do país e que a comissão eleitoral sofreu um ataque cibernético para evitar que o resultado viesse a público.

    Maduro diz que o governo, então, apresentou um recurso de amparo ao Tribunal Supremo com a intenção de elucidar o ocorrido.

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    Novas denúncias de violência

    Representantes do partido Vamos Venezuela, da líder opositora María Corina, afirmam que um escritório da entidade sofreu vandalismo na noite de quinta-feira (1º).

    O local foi invadido por homens encapuzados.

    “Invasão armada às 3h da madrugada na sede nacional do Vamos Venezuela, e no escritório de María Corina Machado. Seis homens encapuzados e sem identificação dominaram os seguranças. Eles os ameaçaram e passaram a fazer pichações, arrombar portas e levar equipamentos e documentos”, diz o comunicado.

    “Denunciamos o ataque e a insegurança a que estamos sujeitos por motivos políticos e alertamos o mundo sobre a proteção dos nossos membros”, conclui o texto.

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