O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, utilizou as redes sociais para se comunicar com os eleitores durante a internação no hospital militar Walter Reed, em função da Covid-19. Pelo Twitter, o republicano divulgou uma a mensagem em tom de campanha que trata do futuro da economia: “Nosso grande Estados Unidos quer e precisa de estímulos. Trabalhem juntos e façam isso, obrigado”.
A hospitalização a um mês da eleição é vista como um grande entrave para uma virada do candidato republicano sobre o democrata Joe Biden, que tem vantagem nas pesquisas.
Também por meio do seu perfil pessoal na rede social, Trump agradeceu o trabalho dos profissionais envolvidos em seus cuidados: “Médicos, enfermeiras e todos do grande Centro Médico Walter Reed, e outros de instituições igualmente incríveis que se juntaram a eles, são demais! Um progresso tremendo foi feito nos últimos seis meses no combate a esta praga. Com a ajuda deles, estou me sentindo bem!”
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Clique e AssineAs mensagens ocorrem no momento em que veículos de imprensa americanos divulgam informações mais detalhadas sobre o estado de saúde do presidente que contrastam com o tom otimista da versão oficial apresentada no início da tarde deste sábado pela junta multidisciplinar d Walter Reed. O médico oficial da Casa Branca, Sean Conley, afirmou que Trump “está indo bem”, não apresentou febre nas últimas 24 horas e que “no momento” respira sem auxílio de aparelhos.
A rede americana CNN ouviu de uma fonte familiarizada com a saúde do presidente que “os sinais vitais do presidente nas últimas 24 horas foram muito preocupantes e as próximas 48 horas serão críticas em termos de seu atendimento. Ainda não estamos em um caminho claro para um recuperação total”. A CNN também afirmou que o mandatário chegou a receber oxigênio suplementar. Fontes disseram ao jornal The New York Times que Trump recebeu auxílio de oxigênio na sexta, ainda na Casa Branca, depois de apresentar dificuldades respiratórias.
Durante a entrevista coletiva, Sean Conley foi evasivo em diversos momentos, evitando comentar se o presidente americano precisou de respiração mecânica antes da internação ou a data do último teste negativo de coronavírus.