A gigante do entretenimento Disney anunciou nesta terça-feira, 29, que irá demitir cerca de 28.000 funcionários em sua divisão de parques temáticos nos Estados Unidos, à medida que luta com público limitado e o fechamento contínuo da Disneyland, na Califórnia, por conta do impacto da pandemia de Covid-19.
A decisão decorre do “impacto prolongado da Covid-19 em nossos negócios, incluindo capacidade reduzida em locais vinculada à distância física e incertezas sobre a duração da pandemia”, explicou o grupo em um comunicado. Os EUA somam mais de 7,1 milhões de casos, incluindo mais de 205.200 mortes.
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Clique e AssineA empresa fechou todos os seus parques temáticos ao redor do mundo, em locais como Paris e Tóquio, assim que o novo coronavírus começou a se espalhar. No entanto, todos os locais, exceto o parque na Califórnia, começaram a reabrir gradualmente, embora a companhia tenha sido forçada a limitar o número de visitantes para permitir distanciamento social.
“Tomamos a difícil decisão de começar o processo de redução de nossa força de trabalho no nosso segmento de Parques, Experiências e Produtos em todos os níveis”, disse Josh D’Amaro, responsável pela unidade de parques, no comunicado. Cerca de dois terços dos funcionários eram de meio período, mas variam de funcionários com salários fixos a trabalhadores remunerados por hora, segundo a empresa.
Segundo o diretor, sua equipe cortou gastos, suspendeu projetos e modificou operações para tentar reduzir o número de funcionários demitidos. Entre abril e junho, o faturamento das atividades de parques caiu 85% em relação ao mesmo período do ano passado, para 983 milhões de dólares.
No documento, D’Amaro também cita a capacidade limitada dos locais e a incerteza sobre a duração da pandemia, que, segundo ele foi “exacerbada na Califórnia pela indisponibilidade do estado em suspender restrições que permitiriam a reabertura da Disneyland”.
O Walt Disney World, na Flórida, conta com cerca de 77.000 funcionários, enquanto a Disneyland tem mais de 30.000.