Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Dez trabalhadores humanitários desaparecem no Sudão do Sul, diz ONU

Os voluntários atuam para diferentes instituições; principal suspeita é a de que eles tenham sido levados por grupos armados

Por Da redação
Atualizado em 26 abr 2018, 15h58 - Publicado em 26 abr 2018, 15h30
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Dez trabalhadores humanitários desapareceram nos arredores da cidade de Yei, no Sudão do Sul, informou nesta quinta-feira o Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês) da Organização das Nações Unidas (ONU). As autoridades suspeitam que eles possam ter sido levados por grupos armados.

    Em comunicado, a ONU indicou que o comboio no qual viajavam os dez voluntários saiu na quarta-feira de Yei, no estado de Ecuatoria Central, em direção à cidade de Torre para realizar uma avaliação humanitária no local. O percurso tinha aproximadamente 80 quilômetros.

    “Estamos profundamente preocupados com o paradeiro desses voluntários e procuramos urgentemente informações sobre o seu bem-estar”, disse o coordenador humanitário da ONU para o Sudão do Sul, Alain Noudéhou.

    Os dez voluntários, todos oriundos do Sudão do Sul, trabalham para o OCHA, o Unicef, a Organização de Desenvolvimento do Sudão do Sul (SSDO), Plano Internacional, Action Africa Help (AAH) e a associação ACROSS.

    “Condeno firmemente o último ataque contra os companheiros comprometidos com a assistência humanitária urgente em Ecuatoria Central e chamo todas as partes do conflito no Sudão do Sul a garantirem o ambiente, com o objetivo de levar a distribuição de assistência”, disse Noudéhou.

    Continua após a publicidade

    Se a suspeita for confirmada, este será o segundo incidente em abril no qual grupos armados retêm voluntários, e o terceiro em seis meses, indica o comunicado.

    No Sudão do Sul, 98 trabalhadores humanitários morreram desde dezembro de 2003, segundo as últimas estatísticas da ONU.

    O conflito no Sudão do Sul explodiu em dezembro de 2013 entre as forças do presidente, Salva Kiir, da etnia dinka, e as do seu então vice-presidente, Riek Machar, da tribo nuer. Ambas as partes chegaram a um acordo de paz em 2015, que levou à criação de um governo de unidade. Mas, em 2016, a violência reapareceu.

    Continua após a publicidade

    Um novo acordo de cessação de hostilidades entrou em vigor em 24 de dezembro do ano passado. Desde então tanto o governo quanto a oposição se acusaram mutuamente da continuação dos ataques e o pacto ficou só no papel.

    (Com EFE)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.