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Demorou, mas Londres fecha primeiro acordo comercial relevante após Brexit

Reino Unido vai ingressar ao Acordo para Parceria Transpacífica, que, segundo governo, pode elevar PIB em 1,8 bilhão de libras

Por Da Redação
Atualizado em 31 mar 2023, 09h43 - Publicado em 31 mar 2023, 09h32

O Reino Unido fechou, nesta sexta-feira, 31, um acordo para ingressar em uma importante parceria transpacífica, chamando o feito de seu “maior acordo comercial desde o Brexit“, como ficou conhecido o divórcio do país com a União Europeia.

Após quase dois anos de negociações, a nação se tornará a primeira na Europa a aderir ao Acordo Abrangente e Progressivo para a Parceria Transpacífica (CPTPP), criado em vigor em 2018.

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Um acordo de livre comércio, tem com 11 membros — Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Japão, Malásia, México, Peru, Nova Zelândia, Cingapura e Vietnã — e sucedeu a Parceria Transpacífica, que os Estados Unidos abandonaram em 2o17, sob o comando do ex-presidente Donald Trump.

O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, afirmou que a “medida histórica” pode ajudar a elevar o crescimento econômico do país em 1,8 bilhão de libras (R$ 11,33 bilhões) a longo prazo.

“O bloco abriga mais de 500 milhões de pessoas e valerá 15% do PIB global quando o Reino Unido ingressar”, disse o gabinete de Sunak.

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Como membro, mais de 99% das exportações do Reino Unido para os 11 membros estarão livre de tarifas. Isso inclui seus principais produtos, como queijo, carros, chocolate, maquinário, gim e uísque. O gabinete do premiê informou que, no ano fiscal até setembro de 2022, seu país exportou 60,5 bilhões de libras (R$ 380,8 bilhões) em mercadorias para os países do CPTPP e agora devem “se beneficiar de tarifas mais baixas”.

O acordo também visa desburocratizar as empresas britânicas, que não precisarão mais estabelecer escritórios locais ou residir nos países membros do pacto para prestar serviços lá. Grande negócio já que o setor serviços representam uma grande fatia — 43% — do comércio geral do Reino Unido com os membros do CPTPP.

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Em comunicado, Sunak afirmou que o acordo é um exemplo dos “benefícios econômicos de nossas liberdades pós-Brexit”.

“Como parte do CPTPP, o Reino Unido está agora em uma posição privilegiada na economia global para aproveitar as oportunidades de novos empregos, crescimento e inovação”, acrescentou.

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