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Covid-19: italianos que voltarem de 4 países europeus serão testados

Pela primeira vez em semanas, Itália registra número de casos diários maior que 500; Alemanha bateu recorde de novas infecções desde 1º de maio

Por Da Redação
Atualizado em 25 mar 2021, 22h32 - Publicado em 14 ago 2020, 11h14
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  • A Itália anunciou nesta sexta-feira, 14, que exigirá exames de coronavírus de turistas italianos que entrarem no país após viagem para Croácia, Espanha, Grécia e Malta. A decisão foi tomada porque, primeira vez em semanas, o número de novos casos diários ultrapassou a marca dos 500 em território italiano.

    O ministro da Saúde, Roberto Speranza, disse que o país precisa manter a cautela. “Precisamos manter a máxima atenção para defender o que nós conquistamos até agora”. “As pessoas que estão retornando destes países vão passar pelos cotonetes”, disse, em alusão ao exame.

    A Itália foi um dos primeiros países ocidentais a sofrerem com a pandemia no início do ano. Segundo o último boletim do governo, foram 35.225 mortes pela doença e um total de 252.235 infectados.

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    Europa com novos casos

    O número de novos casos de Covid-19 detectados na Alemanha nas últimas 24 horas atingiu seu recorde nos últimos 105 dias, com 1.449 infectados, de acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira pelo Instituto Robert Koch (RKI). Esse é o maior número de casos desde 1º de maio, quando foram registrados 1.639 infecções, e representa um pequeno aumento em relação aos 1.445 de quarta-feira 13. Ainda está longe, porém, dos mais de 6.000 infecções diárias registradas no início de abril.

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    Já na França, por decreto, a cidade de Paris e o departamento de Bouches-du-Rhône, cuja capital é Marselha, são considerados a partir desta sexta-feira como “zonas ativas” para a circulação do coronavírus, classificação que permite aos prefeitos locais tomar medidas adicionais para conter o avanço da epidemia, como limitar a circulação de pessoas e veículos, proibir certas concentrações de pessoas ou fechar provisoriamente restaurantes, museus ou mercados, entre outros pontos, quando julgar necessário.

    A França registrou nos últimos dias o maior número de infecções desde maio. A Direção-Geral da Saúde indicou ontem que foram registadas 2.699 infecções nas últimas 24 horas, além de 18 óbitos apenas em hospitais que elevam o número total de vítimas para 30.338 desde o início da epidemia.

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    (Com EFE)

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