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Coreia do Norte condena Trump à morte

Declaração é resposta tardia de Pyongyang ao discurso do presidente americano em Seul na semana passada

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 19h19 - Publicado em 15 nov 2017, 11h34
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  • A Coreia do Norte declarou nesta quarta-feira que o líder dos Estados Unidos, Donald Trump, foi condenado à morte no país por insultar o presidente Kim Jong-un. “O pior crime pelo qual ele nunca pode ser perdoado foi ousar profanar a dignidade da suprema liderança”, afirmou o editorial do jornal estatal Rodong Sinmun.

    “Ele deve saber que é apenas um criminoso hediondo condenado à morte pelo povo coreano”, apontou o jornal.

    O texto, que classifica o presidente americano como “depravado” e “velho escravo do dinheiro”, assegura que este “foi ridículo ao manipular a realidade” e “soltar todo tipo de maldições contra nós”, durante seu discurso de 22 minutos na Assembleia Nacional de Seul no último dia 8.

    Durante uma intervenção especialmente dura, o presidente americano denunciou as violações de direitos humanos na Coreia do Norte e se dirigiu a Kim Jong-un para dizer que se o seu avô Kim Il-sung buscava criar um paraíso, “o país acabou se transformando no inferno”.

    As referências do político republicano à Coreia do Norte foram constantes –  Trump chegou até a chamar Kim de “gordo e baixinho” em um tuíte, sem que os meios de comunicação oficiais de Pyongyang tenham respondido até agora a essas declarações.

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    Apesar dos ataques diretos, a Coreia do Norte aguardou até um dia depois de Trump encerrar a extensa excursão pela Ásia, que o levou também a Japão, China, Vietnã e Filipinas. O artigo do Rodong assegura que Pyongyang “observou com paciência os ridículos atos de Trump até o final”.

    Declaração de guerra

    O governo norte-coreano também qualificou como uma “declaração de guerra” o duro discurso de Trump durante sua visita na semana passada a Seul, no qual criticou as condições de vida dos norte-coreanos. “Os imprudentes comentários soltos por Trump durante sua excursão não podem ser vistos de outra maneira que a confirmação da hostilidade da Casa Branca contra a RPDC (sigla da República Popular Democrática da Coreia, nome oficial do país), e como uma declaração de guerra”, apontou o editorial do Rodong Sinmun.

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    Não foi a primeira vez que Pyongyang comparou as ações do americano a ameaças bélicas. Em  julho e em setembro deste ano a Coreia do Norte fez declarações semelhantes.

    A visita de Trump à Ásia esteve muito marcada pelas tensões com a Coreia do Norte e a chamada à comunidade internacional para que esteja unida na hora de condenar e pressionar o regime de Pyongyang a fim de que ponha termo a seu programa nuclear e de mísseis.

    (com EFE)

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