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Contra-ofensiva ucraniana foi adiada por falta de armas, diz Zelensky

Logo após comentário do presidente ucraniano, Reino Unido anunciou envio de mísseis para o país

Por Da Redação
11 Maio 2023, 20h34
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  • during joint press conference with President of the European Commission Ursula von der Leyen on May 9, 2023 in Kyiv, Ukraine. Ursula von der Leyen arrived in Kyiv on May 9, 2023, when Ukraine celebrates Europe Day instead of Victory Day for the first time. (Photo by Yan Dobronosov/Global Images Ukraine via Getty Images)
    Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia  (Yan Dobronosov/Getty Images)

    O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta quinta-feira, 11, durante uma entrevista com emissoras europeias, que Kiev atrasou a tão esperada contra-ofensiva porque o país carece de armas ocidentais para ter sucesso e não sofrer muitas baixas. 

    No entanto, assim que os comentários de Zelensky foram ao ar, o Reino Unido anunciou que enviou mísseis de cruzeiro para o país. O dispositivo permitiria que os pilotos estendessem o alcance para mais locais além da linha de frente. Um ataque ucraniano contra a invasão russa é esperado desde que o clima mais quente melhorou as condições no campo de batalha, com Zelensky afirmando que seria possível  “seguir em frente e ter sucesso” à BBC.

    Há meses autoridades e analistas falam sobre a chegada de um contra-ataque. No entanto, os recentes comentários de Zelensky criam incertezas sobre quando eles de fato vão ocorrer, podendo ter sido planejados para manter os russos em dúvida. Nos últimos meses, as tropas da Ucrânia têm recebido treinamento ocidental e armas avançadas. 

    Ainda nesta quinta-feira, o secretário de Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, disse a parlamentares que enviou à Ucrânia os mísseis Storm Shadow, uma arma com alcance de mais de 250 quilômetros. 

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    + Ucrânia afirma que mercenários russos intensificaram ataques em Bakhmut

    Os mísseis permitiriam que as forças ucranianas conseguissem atacar locais mais distantes, como a Crimeia, anexada pela Rússia desde 2014.  Entretanto, segundo uma mídia britânica, Kiev não pretende utilizá-los para atacar o território russo, já que os Estados Unidos e os aliados ocidentais expressam preocupação em permitir que a Ucrânia utilize suas armas para atingir a Rússia. 

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    Atualmente as forças do Kremlin estão entrincheiradas no leste da Ucrânia, com linhas defensivas em camadas de até 20 quilômetros de profundidade, criando obstáculos para a contra-ofensiva da Ucrânia, que provavelmente vai enfrentar campos minados e fossos antitanques.

    Em uma declaração ao canal sérvio-bósnio ATV, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que Moscou está “agindo devagar” na Ucrânia porque quer preservar a infraestrutura e salvar vidas lá.  Repetidamente a Rússia afirma que a falta de avanço militar são um esforço para proteger os civis, porém, essas alegações se provaram falsas, com ataques frequentes a edifícios civis.

    Atualmente, Zelensky afirma que o presidente russo, Vladimir Putin, quer reduzir a guerra em um conflito congelado, onde nenhum dos lados é capaz de avançar significativamente. Ele também se nega a entregar o território à Rússia em troca de um acordo de paz. Ao mesmo tempo,  Kremlin quer que Kiev reconheça a soberania russa sobre a Crimeia e reconheça a anexação ilegal das províncias de Donetsk, Kherson, Luhansk e Zaporizhzhia feitas em setembro. 

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