Fortes tempestades no sudeste dos Estados Unidos deixaram mais de 700 mil americanos sem energia na noite do último domingo, 25. Em um cenário mais amplo, de acordo com a emissora CNN, cerca de 6 milhões de pessoas no país estão em risco por conta de condições meteorológicas extremas.
As tempestades se concentraram no vale de Ohio, assim como nos estados do Arkansas, Tennessee e Mississippi. Além disso, autoridades chegaram a revelar uma suspeita de tornado em Bargersville, Indiana, ao sul de Indianópolis, e também houve relatos de chuva de granizo no norte de Kentucky e no sul de Indiana.
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No final de semana passado, cerca de 100 mil moradores de Shreveport, Louisiana, ficaram sem energia por causa das tempestades que atingiram a região. Essas pessoas enfrentaram temperaturas de até 41°C sem métodos de resfriamento, como uso de ar condicionado, devido a falta de eletricidade.
Aproximadamente 50 milhões de americanos, incluindo pessoas que vivem nos estados do Arizona, Texas, Louisiana, Oklahoma, Novo México, Arkansas, Mississippi e Tennessee, enfrentaram alertas de calor no domingo. A expectativa dos especialistas é de que as altas temperaturas continuem até o feriado dos EUA de 4 de julho.
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De acordo com a Union of Concerned Scientists (UCS), que acompanha os alertas enviados pelo Serviço Nacional de Meteorologia, pelo menos metade da população dos EUA enfrenta um alerta climático extremo desde 1º de maio. Os cientistas estabeleceram uma ligação clara entre a crise climática e os eventos climáticos extremos, considerando que cerca de um a cada 10 alertas têm um sinal claro que os liga à crise.
Uma cúpula de calor se instalou sobre o México e partes do sudoeste dos EUA causada pelo ar quente do oceano que fica preso na atmosfera. De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, uma média de 702 mortes ocorrem a cada ano.