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Com reunião de Milei e Fernández adiada, transição inicia em ritmo lento

Troca de comando deve ocorrer em ritmo 'conta-gotas', segundo jornais argentinos; Massa anunciou que continua na Economia e formou equipe de transição

Por Da Redação Atualizado em 20 nov 2023, 20h27 - Publicado em 20 nov 2023, 20h16
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  • Argentine congressman and presidential candidate for La Libertad Avanza Alliance, Javier Milei, speaks to his supporters after learning the first results of the presidential elections at his party headquarters in Buenos Aires on October 22, 2023. Argentina's Economy Minister Sergio Massa and anti-establishment outsider Javier Milei will face off in a run-off presidential election, according to partial poll results released. (Photo by LUIS ROBAYO / AFP)
    Javier Milei (Luis Robayo/AFP)

    Previsto para esta segunda-feira, 20, o encontro que daria início ao processo de transição de governo entre o atual presidente da Argentina, Alberto Fernández, e o presidente eleito neste domingo, Javier Milei, foi adiado após uma troca de acusações entre o vencedor e o ministro da Economia, Sergio Massa, derrotado nas urnas. A comunicação difícil entre as partes, segundo a imprensa argentina, indica que a troca de comando deve ocorrer “a conta gotas”.

    O descontentamento de Milei teria surgido após uma fala de Massa, na noite de domingo, que atribuía ao ultradireitista “responsabilidade” nos resultados desastrosos da economia.

    + ‘Mundo livre’: Milei diz que viajará a EUA e Israel antes de tomar posse

    Uma conversa entre o secretário-geral da presidência, Julio Vitobello, e Karina Milei, irmã e braço direito do presidente eleito, logo após a definição das urnas na noite de domingo possibilitou o agendamento da reunião entre as partes, mas uma divergência sobre o local seria mais um dos motivos do entrave.

    “Milei quer que a reunião não ocorra nem em Olivos (a residência oficial da Presidência Argentina) nem na Casa Rosada (sede de governo). E Alberto é inflexível quanto a isso, porque é o que manda o protocolo”, disseram ao jornal La Nación fontes ligadas ao atual presidente, que passou a manhã na propriedade de Olivos.

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    Essa versão sobre o adiamento foi parcialmente validada pela turma de Milei, que revelou a procura por um “local neutro”. No entanto, os dois lados se culparam ao longo do dia a respeito do fracasso na realização do rito democrático.

    Em uma das entrevistas que concedeu na manhã desta segunda-feira, Milei detonou também os rumores sobre um pedido de licença do rival. “O que o ministro Massa fez ontem é surpreendente. Tirar uma licença depois de criar um desastre econômico para tentar ganhar uma eleição? Além disso, ele me acusa dos problemas que ele mesmo causou durante o último ano e meio”, disse Milei.

    O presidente eleito não indicou nesta segunda quem deve ser seu ministro da Economia — e responsabilizou Massa por isso. “Eu tinha um plano de anunciar meu ministro da Economia hoje. Mas a astúcia do ministro Massa em nos culpar pelas decisões tomadas pelo atual governo e dizer que ele está tirando uma licença implica que eles estarão torpedeando o ministro antes que ele tome posse”, disse Milei em outra entrevista.

    Segundo o La Nación, Massa se reuniu com sua equipe do Ministério da Economia e confirmou que vai continuar à frente da pasta. O ministro também anunciou o time que facilitará a transição de governo: Gabriel Rubinstein (secretário de Política Econômica), Leonardo Madcur (chefe dos assessores do Ministério), Raul Rigo (secretário de Fazenda) e Miguel Pesce (presidente do Banco Central).

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