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Com poder militar da Rússia, vitória na Ucrânia é ‘inevitável’, diz Putin

Segundo ele, as empresas russas fabricam três vezes mais mísseis antiaéreos que os Estados Unidos

Por Da Redação
18 jan 2023, 16h47
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  • Durante uma conversa com operários de uma fábrica de São Petersburgo, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta quarta-feira, 18, que o complexo militar-industrial do país tem aumentado a produção geral de equipamentos militares e por isso acredita que sua vitória na Ucrânia é “inevitável”. 

    De acordo com o líder do Kremlin, a demanda dos equipamentos é crescente por causa da chamada “operação militar especial” russa na Ucrânia

    “Em termos de alcançar o resultado final e a vitória, que é inevitável, há diversas coisas. Há a unidade e a coesão do povo russo e multinacional russo, a coragem e o heroísmo de nossos combatentes”, afirmou Putin. “A vitória está garantida, eu não tenho dúvidas”, acrescentou. 

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    Ele ainda disse que as empresas de armas russas fabricam aproximadamente o mesmo número de mísseis antiaéreos que o resto do mundo, uma quantia que seria três vezes maior que a produção nacional dos Estados Unidos. 

    A declaração de Putin veio logo após o primeiro avanço de Moscou na Ucrânia desde julho de 2022. Recentemente, o Ministério da Defesa da Rússia confirmou que combatentes russos, lideradas pelo grupo mercenário Wagner, conquistaram a cidade de Soledar depois de diversos confrontos pesados. A vitória não muda o cenário da batalha no leste, que tem sido custosa e desgastante para ambos os lados, mas é um prêmio para o Kremlin após meses de reveses militares. 

    Ao mesmo tempo, o Ministério da Defesa também tem enfrentado diversas críticas em casa pela ineficácia dos combates no território ucraniano, que fez o chefe da pasta, o general Sergei Shoigu, prometer um aumento do efetivo militar para 1,5 milhão de soldados.

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    + Tomada de Soledar escancara possível crise entre Putin e mercenários

    Enquanto isso, Putin sustentou a narrativa da “operação militar especial” para supostamente libertar o povo russo que vive em território ucraniano do subjugo do que chama de “Ocidente” – quase sinônimo de Otan, a aliança militar liderada pelos Estados Unidos que inclui quase 30 países europeus.

    “O que estamos fazendo hoje, inclusive com nossa operação especial, é uma tentativa de parar esta guerra e proteger nosso povo que vive nesses territórios”, disse Putin nesta quarta-feira. “Estes são nossos territórios históricos”, alegou, fazendo referência ao fato de que partes do território ucraniano já fizeram parte do Império Russo.

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