O pacote de reformas abre caminho para privatizações e para aumentar os poderes presidenciais, além de mudanças na lei trabalhista. Como o governo tem minoria na Câmara e no Senado, e depende da oposição mais ao centro, a versão aprovada nesta terça-feira é bem mais desidratada em relação à que foi levada ao Legislativo em fevereiro.
Se antes eram 11 setores, agora a Lei ônibus concede ao Executivo a capacidade de governar sem o Congresso em apenas quatro áreas por um ano, sendo elas administrativa, econômica, financeira e energética.
O pacote também tem foco nas privatizações e entre as empresas que estão na mira estão as Aerolíneas Argentinas. Havia uma proposta para privatização do Banco da Nação, que foi retirada nos últimos dias de negociações.
A ideia é que o pacote legislativo esteja completamente aprovado até o dia 25 de maio, data que Milei convocou o chamado “Pacto de Maio”, um documento de dez itens prioritários que será assinado junto com governadores.