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China irá anunciar 10 novas medidas de alívio da Covid-19, diz agência

Governo irá atender a demanda da população, relaxando as medidas restritivas severas que estão em vigor no país desde janeiro de 2020

Por Da Redação
5 dez 2022, 15h20
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  • O governo da China irá anunciar, na próxima quarta-feira, 7, dez novas medidas mais flexíveis contra a Covid-19, complementando as 20 já divulgadas em novembro como forma de abrandar a intransigente política de Covid Zero do país, em vigor desde o início da pandemia. A informação foi confirmada por duas fontes governamentais à agência de notícias Reuters. 

    O alongamento das duras medidas restritivas continuam prejudicando a economia chinesa e desencadeou a maior onda de protestos no país desde que o atual presidente, Xi Jinping, assumiu o poder em 2012. 

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    De acordo com as fontes, que falaram à agência sob condição de anonimato, o gerenciamento da doença pode ser rebaixado para a categoria B já em janeiro. Atualmente, ele está na categoria A, o mais alto. 

    Na semana passada, o vice-primeiro-ministro, Sun Chunlan, disse que a China estava enfrentando uma “nova situação” à medida que a variante Ômicron perdia força, tornando-se o primeiro funcionário do governo a reconhecer publicamente que o vírus estava enfraquecido. 

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    Desde então, muitas cidades começaram a relaxar as medidas mais duras, suspendendo bloqueios amplos, reduzindo a regularidade de testes PCR em massa e encerrando o monitoramento dos chineses em locais públicos, como parques e transportes. 

    O governo já havia anunciado uma série de medidas em 11 de novembro para aliviar as políticas sanitárias restritivas, em uma tentativa de melhorar o gerenciamento da pandemia e encontrar um equilíbrio entre o controle da doença e o crescimento econômico. 

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    Uma das normas que deve ser anunciada na próxima quarta é a possibilidade do indivíduo infectado realizar quarentena dentro de sua própria casa. Atualmente, cidades e distritos inteiros são isolados após a descoberta de apenas um novo caso. 

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    Desde janeiro de 2020, a China classificou a Covid-19 como uma doença infecciosa de categoria B, mas a administrou sob os protocolos de categoria A, dando às autoridades poder de aplicar quarentenas obrigatórias e isolar grandes regiões. 

    No entanto, mais de 95% dos casos da doença no país atualmente são leves e assintomáticos, além de ter poucas mortes registradas, o que, de acordo com a ciência, significa que não faz sentido administrar o coronavírus com o mesmo grau de doenças da categoria A, como peste bubônica e cólera. 

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    De acordo com a mídia estatal Yicai, citando um especialista anônimo, a Covid-19 pode até ser rebaixada à categoria C, de doenças como gripe, caxumba e lepra.  

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