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China acusa ONU de ingerência ‘inapropriada’ por crise em Hong Kong

Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet cobra a Justiça de realizar investigações sobre a uso de força por parte da polícia chinesa

Por AFP 30 nov 2019, 21h33
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  • Os manifestantes confrontam a polícia na Nathan Road durante a manifestação. Como um impasse continuou em Hong Kong, os manifestantes entraram em conflito com a polícia perto da Universidade Politécnica de Hong Kong, em Kowloon, levando a várias prisões e feridos
    Os manifestantes confrontam a polícia na Nathan Road durante a manifestação. Como um impasse continuou em Hong Kong, os manifestantes entraram em conflito com a polícia perto da Universidade Politécnica de Hong Kong, em Kowloon, levando a várias prisões e feridos (Keith Tsuji/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

    A China acusou, neste sábado, 30, a Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, de ingerência “inapropriada” em seus assuntos internos, depois de que ela pediu a investigação de um possível uso excessivo da força em Hong Kong por parte da polícia.

    Em um comunicado, a missão chinesa ante a ONU em Genebra afirmou que um artigo escrito por Bachelet e publicado no jornal South China Morning Post sobre esse tema é “errôneo” e “viola os objetivos e princípios da Carta das Nações Unidas”.

    O artigo contém “comentários inapropriados sobre a situação na região administrativa especial de Hong Kong”, aponta o comunicado. Segundo o documento, a ONU “interfere nos assuntos internos da China”. A China expressou “observações apoiadas” ante o escritório das Nações Unidas sobre os Direitos Humanos de Genebra.

    Em seu artigo, publicado neste sábado, Bachelet insta as autoridades de Hong Kong a realizarem uma “investigação verdadeiramente independente e imparcial dirigida por um juiz sobre as informações sobre um uso excessivo da força por parte da polícia”.

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    Há meses Hong Kong é palco de protestos contra uma crescente ingerência de Pequim nas liberdades da região semiautônoma, denunciam os manifestantes. Ocorreram violentos confrontos entre manifestantes e a polícia, e os participantes das marchas pedem que a polícia preste contas sobre sua atuação e que sejam realizadas eleições livres.

    A China nega querer interferir nas liberdades de Hong Kong e afirma que as manifestações dessa região seriam urdidas do exterior para desestabilizar o governo de Pequim.

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